Suplemento alimentar de aminoguanidina estudado contra a glicação

¤ Muitas doenças degenerativas associadas ao envelhecimento, como os problemas vasculares, neurológicos ou da visão, têm origem nos processos de glicação e de glicosilação pelos quais as moléculas de glicose se ligam às proteínas, "caramelizando-as" de alguma forma para as tornar inoperativas.
¤ A aminoguanidina tem a capacidade de impedir a formação dos produtos da glicação avançada e talvez mesmo de destruir ligações cruzadas. Ensaios clínicos realizados mostram que a aminoguanidina permite aumentar a densidade do colagénio nas paredes das artérias, reduzir o colesterol LDL, melhorar o estado dos diabéticos e o funcionamento dos rins. Num estudo realizado na universidade de Milão, a aminoguanidina melhorou de tal forma a circulação sanguínea em pacientes com arteriosclerose que a capacidade destes para fazerem exercício físico aumentou entre 50 a 100%. Acima de tudo, a aminoguanidina protege as proteínas frágeis, como as da pele (colagénio e elastina), do olho, dos nervos e dos rins, da deterioração causada pelo açúcar. A aminoguanidina melhora a sensibilidade à insulina e tende a reduzir os níveis de glicose no sangue tanto nos indivíduos saudáveis como nos diabéticos. Nos animais, melhora a longevidade e as taxas de sobrevida.

¤ Os cientistas tendem a considerar cada vez mais, o excesso de glicose no sangue como a segunda grande "catástrofe metabólica", logo a seguir à oxidação, com a qual se defronta o organismo que envelhece. A ferrugem (oxidação) e a caramelização (glicação) parecem conjugar-se para transformar organismos jovens e resistentes em organismos decadentes e enfraquecidos. A aminoguanidina é uma das três únicas substâncias nutricionais identificadas (as outras são carnosine e benfotiamine), que permitem erradicar esta degradação. Cada uma destas substâncias actua por mecanismos específicos, permitindo a sua utilização conjunta desenvolver uma sinergia apreciável.

¤ A aminoguanidina que propomos encontra-se sob a forma de hidroclorido (HCL), a forma usada nos ensaios clínicos que demonstraram a sua eficácia. Como a sua duração no organismo é de apenas quatro horas, é preferível repartir as doses durante o dia.