Memória, plasticidade sináptica e declínio ligado à idade
A memória designa a função cognitiva que permite a um indivíduo registar informações e lembrá-las.
Memória de trabalho, memória semântica, memória processual, memória percetiva… Existem inúmeras formas de memória complementares.
Aliás, convém esclarecer que não existe só um centro de memória no cérebro. A memorização envolve inúmeras regiões cerebrais (hipocampo, córtex pré-frontal, etc.). A memória funciona através da criação e do reforço das conexões sinápticas entre os neurónios, através de sinais elétricos e bioquímicos. A plasticidade sináptica é o mecanismo pelo qual estas conexões entre neurónios são reforçadas ou enfraquecidas, em resposta à experiência.
Com o avanço da idade, a plasticidade sináptica diminui por causa da redução da produção de neurotransmissores, do declínio dos recetores sinápticos ou ainda das consequências da oxidação, da danificação do ADN e de outras formas de desgaste celular.
Como potenciar a memória eficazmente?
Para aumentar a sua memória, ter uma boa higiene de vida é extremamente importante: dormir bem, fazer exercício físico, evitar o stress e limitar a ingestão de excitantes, de álcool e de drogas, etc. É igualmente muito importante esforçar-se por ter uma alimentação variada e rica em nutrientes diferentes.
Treinar regularmente a memória é outra forma eficaz de a preservar. Para tal, estimular o seu intelecto de forma lúdica é um excelente método. Jogos com palavras (palavras cruzadas), com números (sudoku), jogos de sociedade, jogos no computador, meditação… As possibilidades são imensas!
Que nutrientes e suplementos tomar para apoiar a memória?
DHA – o aliado incontornável da saúde cerebral e da memória
Recomenda-se frequentemente apostar nos ómega 3 para apoiar a memória… E não é por acaso! Entre os ómega 3, o DHA, em particular, é conhecido por contribuir para a manutenção de uma função cerebral normal e, portanto, entre outras, das capacidades de memorização.
Encontramos o DHA naturalmente consumindo peixes gordos (salmão selvagem, cavala, arenque…) e frutos do mar (ostras, camarões, etc.) mas também em teores mais significativos na forma de suplemento alimentar (como Super DHA).
O papel muitas vezes desconhecido que a fosfatidilserina desempenha no cérebro
A fosfatidilserina é um fosfolípido presente nas membranas celulares, nomeadamente nas células do cérebro. É estudada pelos seus efeitos potenciais na memória.
Muitos investigadores pensam que ela seria mais precisamente capaz de apoiar a fluidez das membranas celulares, propiciando a libertação de neurotransmissores e lutando contra o stress oxidativo que danifica o cérebro.
A capacidade que o organismo tem de fabricar fosfatidilserina diminui com a idade, mas podemos encontrá-la na forma de suplemento (como PS 100). De salientar que a combinação de DHA e de fosfatidilserina parece oferecer uma sinergia especialmente eficaz, nomeadamente para os idosos.
O Ginkgo biloba – um potente apoio natural para a memória
O Ginkgo biloba é uma das planta medicinais mais célebres em matéria de apoio das funções cognitivas e, nomeadamente, da memória. “A árvore dos quarenta escudos” deve as suas propriedades, nomeadamente, a dois princípios ativos – os flavona-glicósidos ginkgo e as terpeno-lactonas (1-2).
Atua, principalmente:
- dilatando os vasos sanguíneos, o que melhora a microcirculação sanguínea e assegura, portanto, uma melhor oxigenação e um aumento do aporte de nutrientes das células cerebrais;
- e neutralizando os radicais livres, o que protege os neurónios dos danos causados pelo stress oxidativo.
Pode encontrar o ginkgo na forma de folhas secas para infusões ou na forma de suplemento alimentar com alto teor de princípios ativos (como Ginkgo biloba).
O Bacopa monnieri – uma planta aquática excelente para a função cerebral
Outra planta incontornável a ponderar em caso de problemas de memória: o Bacopa monnieri (3). Esta planta aquática deve os seus benefícios aos seus princípios ativos chamados bacósidos.
O Bacopa monnieri apoia, nomeadamente, a função cognitiva regulando a concentração e a atividade de determinados neurotransmissores (serotonina, acetilcolina, etc.), que desempenham um papel importante na memória.
Encontramos esta planta na forma de pó seco, de tinturas ou de extratos normalizados, vendidos na forma de suplementos alimentares nootrópicos (como Bacopa monnieri).
Salientamos que a fórmula sinérgica Neurex associa extratos de Ginkgo biloba, de Bacopa monnieri e de outros compostos benéficos (como a centella e a huperzia, excelentes para a saúde cognitiva e mental).
O ginseng – conhece os seus efeitos na cognição e na memória?
O ginseng é a mais célebre das plantas medicinais da medicina chinesa, conhecido por apoiar o sistema imunitário, a vitalidade, a vida sexual… É, além disso, recomendado para manter os desempenhos e a reatividade do cérebro (4).
Os seus efeitos na função cerebral, entre outras na memória, são explicados pelas suas propriedades adaptogénicas (reduz os efeitos do stress no cérebro), pela sua capacidade de melhorar a neurotransmissão e pela sua potencial faculdade de neuroproteção.
Já usufruiu dos benefícios de uma cura de ginseng?
Um cogumelo promissor para a memória
A juba de leão, ou seja Hericium erinaceus ou lion’s mane em inglês, é um cogumelo rico em hericenonas e com elevado teor de polissacáridos β-glucanos.
Alguns estudos sugerem que o extrato de Hericium erinaceus poderia apoiar a memória, graças aos seus compostos bioativos que propiciam o crescimento dos neurónios e estimulam a síntese do fator de crescimento nervoso (NGF) (5). Um cogumelo a seguir, portanto!
Pode encontrá-lo a partir de agora na forma de suplemento (por exemplo Lion’s Mane).
O CONSELHO SUPERSMART