0
pt
US
WSM
218674364
O seu carrinho está vazio.
Menu
Que probiótico tomar para a flora vaginal

Probiótico vaginal – qual escolher para a sua flora íntima?

Procura o melhor probiótico para a sua flora vaginal? Descubra como cuidar deste microbiota desconhecido que desempenha um papel crucial na saúde íntima.

O que é o microbiota vaginal?

O microbiota vaginal corresponde ao conjunto dos microrganismos que coabitam na vagina. De uma forma simplista, este microbiota está para o foro íntimo como o microbiota intestinal está para os intestinos!

A sua função é dupla: proteger a mucosa vaginal dos agentes patogénicos revestindo-a com uma biopelícula e manter o pH num intervalo de valor ideal (entre 3,5 e 4,5) (1).

Garantia da boa saúde da vagina, este precioso ecossistema está por vezes sujeito a desequilíbrios; fala-se então de disbiose. Regra geral, esta é causada por fatores hormonais ou ambientais, como a toma de medicamentos, stress, fadiga ou uma higiene íntima desadequada (2).

Ao permitir que certas estirpes bacterianas aumentem em número, a disbiose vaginal cria um terreno propício ao surgimento de determinados problemas ginecológicos ou urinários (3). Quando se tornam recorrentes, estas perturbações têm um impacto profundo no conforto genital bem como na vida sexual da mulher.

Os microrganismos saudáveis que povoam a flora vaginal

200 – é sensivelmente o número de espécies bacterianas diferentes identificadas até à data no ambiente vaginal (4). Mas, analisando bem, um microbiota íntimo saudável mostra, na realidade, uma fraca diversidade.

De facto, evidencia uma maioria esmagadora de bactérias lácticas (lactobacilos), que representam perto de 90% da sua composição. Este batalhão protetor constitui aquilo que se designa a flora de Döderlein.

Embora cada perfil seja único, uma mulher apresenta habitualmente entre 1 e 4 estirpes dominantes, entre Lactobacillus jensenii, Lactobacillus gasseri, Lactobacillus crispatus e Lactobacillus iners (5).

Os outros colonizadores lácticos benéficos incluem igualmente L. acidophilus, L. casei, L. Plantarum, L. rhamnosus ou L. salivarius, que se fixam simultaneamente em várias regiões do corpo (como a cavidade bucal ou o trato digestivo) (6).

De salientar: a composição da flora vaginal depende muito da secreção de estrogénios (7). Por isso, pode variar significativamente ao longo do ciclo menstrual, durante a gravidez ou na menopausa.

Que probiótico vaginal escolher?

Os probióticos vaginais têm como finalidade re-semear a flora fisiológica com microrganismos “amigos” para restabelecer um ambiente harmonioso.

Para uma eficácia ideal, deve portanto, logicamente, apostar primordialmente nos lactobacilos citados anteriormente. De notar que outras espécies de bactérias lácticas, como as bifidobactérias (utilizadas, por exemplo, na fermentação dos iogurtes) se fixam também nas paredes da vagina e chegam a ganham em integrar a sua cura de microbióticos (8).

Se a escolha das bactérias é fulcral, propiciar a respetiva implantação na mucosa é igualmente importante. Para facilitar esta operação delicada, sugerimos optar por uma fórmula que integre prebióticos, substâncias que visam alimentar e apoiar o desenvolvimento das bactérias saudáveis (9).

Encontra duas formas de administração para os probióticos vaginais; a via vaginal (através de óvulos) ou a via oral tradicional (cápsulas, comprimidos…). Apesar de a primeira solução apresentar um caminho mais direto, a segundo revela-se muito menos constrangedora. Por conseguinte, tudo depende da preferência pessoal.

Agrupando 5 estirpes lácticas reconhecidas (Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium lactis, Lactobacillus salivarius, Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus casei), o suplemento microbióticos oral Vaginal Health combina numa só fórmula as “bactérias boas” do microbiota vaginal, com um aporte elevado de 5 mil milhões de microrganismos por cápsula (10). Contém igualmente fruto-oligosacáridos, açúcares não digeríveis pelo organismo, por forma a apoiar eficazmente o respetivo crescimento (11).

Os bons reflexos para cuidar da sua flora íntima

No quotidiano, algumas boas práticas sustentam também uma flora vaginal equilibrada:

  • ponha de lado os duches vaginais, que perturbam o microbiota íntimo e impedem que a vagina cumpra as suas funções naturais de autolimpeza (12);
  • uma vez por dia (nem mais nem menos), faça a higiene dos seus genitais usando um sabonete suave ou extra gordo. Evite as fórmulas antissépticas para preservar a população bacteriana boa, bem como as lavagens feitas exclusivamente com água limpa, que alteram a película hidrolipídica cutânea (13);
  • tente eliminar o tabaco. A nicotina tende, de facto, a baixar os níveis de estrogénios, indispensáveis ao desenvolvimento dos lactobacilos (14);
  • reduza o seu consumo de açúcar. Embora a ligação entre alimentação e disbiose vaginal ainda não seja totalmente clara, uma dieta com muitos glúcidos propiciaria a proliferação de leveduras (como a Candida albicans) (15);
  • não tome antibióticos por automedicação. Por vezes necessárias para erradicar uma infeção bacteriana, algumas formas de antibioterapia podem alterar ou afetar a flora vaginal (16). Se é naturalmente sensível a afeções urogenitais do tipo vaginite ou micose, fale com o seu médico, que lhe poderá receitar adjuvantes preventivos;
  • para evitar maceração excessiva e propiciar a respiração das zonas genitais, experimente dormir sem roupa interior (ou com uma lingerie larga) (17).

Referências

  1. Barrientos-Durán A, Fuentes-López A, de Salazar A, Plaza-Díaz J, García F. Reviewing the Composition of Vaginal Microbiota: Inclusion of Nutrition and Probiotic Factors in the Maintenance of Eubiosis. Nutrients. 2020;12(2):419. Published 2020 Feb 6. doi:10.3390/nu12020419
  2. Chen X, Lu Y, Chen T, Li R. The Female Vaginal Microbiome in Health and Bacterial Vaginosis. Front Cell Infect Microbiol. 2021;11:631972. Published 2021 Apr 7. doi:10.3389/fcimb.2021.631972
  3. De Seta F, Lonnee-Hoffmann R, Campisciano G, et al. The Vaginal Microbiome: III. The Vaginal Microbiome in Various Urogenital Disorders. J Low Genit Tract Dis. 2022;26(1):85-92. doi:10.1097/LGT.0000000000000645
  4. Mendling W. Vaginal Microbiota. Adv Exp Med Biol. 2016;902:83-93. doi: 10.1007/978-3-319-31248-4_6. PMID: 27161352.
  5. Chee WJY, Chew SY, Than LTL. Vaginal microbiota and the potential of Lactobacillus derivatives in maintaining vaginal health. Microb Cell Fact. 2020;19(1):203. Published 2020 Nov 7. doi:10.1186/s12934-020-01464-4
  6. Supernatants Inhibit Candida parapsilosis Pathogenic Potential upon Infection of Vaginal Epithelial Cells Monolayer and in a Transwell Coculture System In Vitro. Microbiol Spectr. 2022 May 2:e0269621. doi : 10.1128/spectrum.02696-21. Epub ahead of print. PMID: 35499353.
  7. Kaur H, Merchant M, Haque MM, Mande SS. Crosstalk Between Female Gonadal Hormones and Vaginal Microbiota Across Various Phases of Women's Gynecological Lifecycle. Front Microbiol. 2020;11:551. Published 2020 Mar 31. doi:10.3389/fmicb.2020.00551
  8. Freitas AC, Hill JE. Quantification, isolation and characterization of Bifidobacterium from the vaginal microbiomes of reproductive aged women. 2017 Oct;47:145-156. doi: 10.1016/j.anaerobe.2017.05.012. Epub 2017 May 25. PMID: 28552417.
  9. Reid G. Probiotic and prebiotic applications for vaginal health. J AOAC Int. 2012 Jan-Feb;95(1):31-4. doi: 10.5740/jaoacint.sge_reid. PMID: 22468339.
  10. Bertuccini L, Russo R, Iosi F, Superti F. Effects of Lactobacillus rhamnosus and Lactobacillus acidophilus on bacterial vaginal pathogens. Int J Immunopathol Pharmacol. 2017;30(2):163-167. doi:10.1177/0394632017697987
  11. Rousseau V, Lepargneur JP, Roques C, Remaud-Simeon M, Paul F. Prebiotic effects of oligosaccharides on selected vaginal lactobacilli and pathogenic microorganisms. 2005 Jun;11(3):145-53. doi: 10.1016/j.anaerobe.2004.12.002. Epub 2005 Feb 12. PMID: 16701545.
  12. Martino JL, Vermund SH. Vaginal douching : evidence for risks or benefits to women's health. Epidemiol Rev. 2002;24(2):109-124. doi:10.1093/epirev/mxf004
  13. Chen Y, Bruning E, Rubino J, Eder SE. Role of female intimate hygiene in vulvovaginal health: Global hygiene practices and product usage. Womens Health (Lond). 2017;13(3):58-67. doi:10.1177/1745505717731011
  14. Brotman RM, He X, Gajer P, et al. Association between cigarette smoking and the vaginal microbiota: a pilot study. BMC Infect Dis. 2014;14:471. Published 2014 Aug 28. doi:10.1186/1471-2334-14-471
  15. Van Ende M, Wijnants S, Van Dijck P. Sugar Sensing and Signaling in Candida albicans and Candida glabrata. Front Microbiol. 2019;10:99. Published 2019 Jan 30. doi:10.3389/fmicb.2019.00099
  16. Ahrens P, Andersen LO, Lilje B, et al. Changes in the vaginal microbiota following antibiotic treatment for Mycoplasma genitalium, Chlamydia trachomatis and bacterial vaginosis. PLoS One. 2020;15(7):e0236036. Published 2020 Jul 28. doi:10.1371/journal.pone.0236036
  17. Chen Y, Bruning E, Rubino J, Eder SE. Role of female intimate hygiene in vulvovaginal health: Global hygiene practices and product usage. Womens Health (Lond). 2017;13(3):58-67. doi:10.1177/1745505717731011

Partilhe

Comentários

Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário

Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião

Pagamento seguro
32 anos de experiência
Satisfeito
ou reembolsado;
Envio rápido
Consulta gratuita