A insulinorresistência é um mal silencioso que pode ter complicações graves. Descubra como a identificar.
A insulinorresistência define-se como uma diminuição da resposta das células à ação da insulina (1).
Segregada pelo pâncreas, mais exatamente pelos ilhéus β de Langerhans, esta hormona desempenha um papel crucial na regulação da glicémia. À semelhança de uma chave que destranca uma fechadura, a insulina fixa-se em recetores específicos situados nas membranas celulares de forma a permitir que o açúcar do sangue penetre nos tecidos adiposos, nos músculos ou no fígado (2). Em simultâneo, opõe-se à eliminação do glicogénio, os nossos “açúcares de reserva”.
Em caso de insulinorresistência, as células tornam-se progressivamente insensíveis aos efeitos da insulina. Durante uma primeira fase, o pâncreas duplica os esforços para fornecer uma maior quantidade de insulina a fim de “forçar” a passagem do açúcar através das células; fala-se de hiperinsulinemia compensatória (3).
Com o passar do tempo, o aumento da produção de insulina deixa de ser suficiente e o açúcar mantém-se no sangue, o que provoca uma subida da glicémia em jejum. Entre 1,10 e 1,25 g/L, considera-se uma situação de pré-diabetes (4). Além destes valores, o diagnóstico orienta-se para diabetes de tipo 2 (5).
Enquanto não origina uma subida significativa da glicémia, a insulinorresistência passa, regra geral, despercebida e apenas causa poucos sintomas.
No entanto, a atividade pancreática excessiva provocada por ela conduz frequentemente a anomalias metabólicas, como a esteatose hepática (acumulação de gordura no fígado que está na origem de dislipidemias) (6).
Por último, a insulinorresistência está normalmente associada à síndrome metabólica (7). Afetando 40% dos americanos com mais de 50 anos, objetiva-se por um aumento do perímetro abdominal e por, pelo menos, dois problemas dos quatro seguintes: hipertensão arterial, nível de triglicéridos demasiado elevado, nível baixo de colesterol bom HDL, hiperglicémia. Esta síndrome constitui um dos principais riscos de doenças cardiovasculares e de diabetes, bem como de patologias renais e hepáticas.
Determinados marcadores sanguíneos não característicos indiciam por vezes uma resistência à insulina, como a subida das gama-glutamil transferases, da proteína C reativa (CRP) ou da ferritina (8).
Existe uma forte interdependência entre insulinorresistência e excesso de peso. Vários estudos apontam nos sujeitos obesos uma produção acrescida de adipocinas pelas células adiposas (nomeadamente TNF-α e IL-6) que baralharia a sinalização da insulina e promoveria uma inflamação de baixa intensidade que prepararia o leito para a resistência à insulina (9). Identificaram igualmente uma infiltração anómala do tecido adiposo pelos macrófagos.
A síndrome dos ovários poliquísticos (SOPK) acarreta uma hipersecreção de androgénios pelos ovários, o que fomenta o desenvolvimento de uma adiposidade. Predispõe, assim, a insulinorresistência e a síndrome metabólica, sobretudo depois dos 50 anos de idade (10).
Entre as restantes causas conhecidas de insulinorresistência, citamos:
Mensurável por dosagem sanguínea, o índice HOMA (HOmeostasis Model Assessment) consegue indiciar uma resistência à insulina apesar de a glicémia estar ainda normal. Esta ferramenta tem um interesse real para instaurar medidas higienodietéticas ou um tratamento antes de se atingir o estado de diabetes insulinorresistentes.
O cálculo apoia-se num modelo matemático que envolve a glicémia e a insulinemia medidas em jejum. Um índice HOMA > 2,4 testemunha geralmente uma situação de insulinorresistência (16). O resultado deve, contudo, ter em conta o contexto clínico do paciente.
A insulinorresistência pode dificultar a perda de peso. De facto, um forte aumento do nível de insulina propicia a conversão do açúcar em gorduras e o respetivo armazenamento no tecido adiposo – o que acentua ainda mais a resistência à insulina e instaura um verdadeiro círculo vicioso.
Todavia, uma diminuição da massa gorda nas pessoas com sobrecarga ponderal parece travar a evolução da doença reduzindo o fenómeno de lipotoxicidade (17). Algumas boas medidas podem ajudar:
Quando as medidas de higiene de vida são insuficientes, a abordagem terapêutica assenta em tratamentos antidiabéticos orais.
Os medicamentos da classe das biguanidas são geralmente receitados como primeira opção (22). Podem ser combinados com análogos do GLP1 e/ou inibidores SGLT2 em politerapia. As injeções de insulina apenas são usadas como último recurso. Lembramos que só o seu médico pode apreciar a respetiva indicação e avaliar plenamente a sua eficácia; é indispensável acompanhamento médico.
Paralelamente, alguns suplementos alimentares podem dar um apoio precioso no âmbito da resistência à insulina. Como estes podem interferir com os seus tratamentos, aconselhamos consultar o seu profissional de saúde antes de iniciar a toma de qualquer suplemento.
O crómio contribui para manter uma glicémia normal bem como para o metabolismo normal dos macronutrientes (proteínas, lípidos e glúcidos). Várias publicações científicas sublinham o papel-chave que este desempenha na homeostasia dos glúcidos e a sua capacidade de potenciar os efeitos da insulina (modulando, nomeadamente, o número e a conformação dos recetores da insulina) (23). Por outro lado, alguns estudos observaram um défice de crómio nos pacientes diabéticos de tipo 2 (24).
Presente, entre outros, no espinheiro-vinhedo, a berberina (altamente concentrada em Berberine, extraída pura a 97%, o mais potente do mercado) é um alcaloide que foi objeto de testes frutíferos realizados em sujeitos com insulinorresistência e síndrome metabólica. Estes estudos focaram-se, em particular, em medir o seu impacto na glicémia e na resposta inflamatória (25).
Membro de longa data da farmacopeia asiática, o banaba (Lagestroemia speciosa) contribui para controlar a glicose sanguínea. O seu principal princípio ativo é o ácido corosólico, apelidado “insulina verde” devido à ação que tem na sensibilidade à insulina e na secreção de insulina (o suplemento Glucofit é, por isso, normalizado a 18% de ácido corosólico para uma eficácia maximizada) (26).
Classificada como uma erva “hipoglicemiante” da medicina ayurvédica há mais de dois milénios, as folhas de Gymnema sylvestre contribuem para o metabolismo da glicose devido ao respetivo teor de ácidos gimnémicos (Gymnema sylvestre opta assim por uma normalização a 75%). Um estudo descreveu os efeitos desta planta nas pessoas que apresentam uma alteração da tolerância à glicose, nomeadamente no plano do controlo da glicémia, da secreção de insulina e da sensibilidade à insulina (27).
Referências
Palavras-chave
Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário
Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião
19 Dias
Muito bom produto
José
60 Dias
Suplementos de qualidade
ANTÓNIO PEDRO DA SILVA MARTINS
66 Dias
Gosto dos seus produtos especialmente os de vanguarda, no mu caso os anti-envelhecimento.Os preços são bons para os clientes habituais.
Fernando Flores
106 Dias
Facilidade em encomendar e receber os produtos
TEIXEIRA BARAO VIEGAS Albertin
109 Dias
Entrega rápida. Produto ainda não testado.
JE
116 Dias
São rápidos e de confiança estou muito satisfeita.obrigada continuem assim
ANA Silva
125 Dias
Muito fácil efectuar a compra de produtos de excelente qualidade
VALADAS Carlos
128 Dias
Sou cliente há mais de dez anos e nunca houve qualquer problema.
BARROSO Manuel
134 Dias
Os produtos som muito boms e chegam rapidamente
FABIANA
58 Minutos
ottimi prodotti, veloci nella spedizione. lo consiglio
Lucia Orlanducci
1 Horas
Siamo nel sito dove regna sempre l'eccellenza ! E' inutile a volte tutti quei giri di parole. Già da diversi anni sono cliente, aquistando prodotti fatti da seri ricercatori, con qualità e sicurezza.
BELVEDERE Francesco
4 Horas
***********
BOURDIN
6 Horas
Très bien, site facile à parcourir, bon produit.
YBERT Jean Pierre
6 Horas
Livraison rapide et détail du produit très claire sur le catalogue
ROSA Muriel
7 Horas
Fornitore dove ci serviamo ormai da anni, con soddisfazione, per la varietà, per la novità ben illustrata da relazioni informative di volta in volta proposte. I prezzi sono sempre tra i più alti, ma stando attenti alle varie promozioni, e agli sconti fedeltà via via accumulati, si riesce ad acquistare prodotti di qualità ed efficacia tra i migliori sul mercato. Sempre regolare e puntuale la fornitura e la consegna.
Luciano