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Virtudes da moringa

Moringa – as 4 virtudes da “Árvore da vida”

A Moringa oleifera ou “Árvore da vida”, é uma das plantas principais da alimentação e da farmacopeia tradicional de inúmeros países tropicais, reputada por tratar 300 doenças. Focamo-nos em 4 das suas principais virtudes.

Moringa oleifera – uma “Árvore da vida” cheia de virtudes

Sendo uma árvore tropical de crescimento rápido originária da Ásia, nomeadamente da Índia, a moringa, Moringa oleifera de seu nome botânico, é uma planta com múltiplas virtudes.

Os seus frutos, raízes, casca, sementes e folhas são consumidos em todos os países onde a planta cresce naturalmente: Sudeste asiático, Indonésia, Índia, Etiópia, Chade, etc. É por isso que, nos países anglófonos, esta planta é igualmente conhecida pelo nome de horseradish tree (árvore de rábano-silvestre, em virtude da proximidade gustativa entre a sua raiz e a raiz do rábano), pelo nome de brède mouroum na Ilha da Reunião, etc.

A razão pela qual a moringa é tão consumida na gastronomia em inúmeros países é a sua riqueza nutricional, a capacidade que tem de resistir à seca e o facto de produzir folhas e rebentos jovens na época seca, quando a alimentação se torna difícil de encontrar.

É, nomeadamente, por esta razão, e por estar na base da alimentação vegetariana na Índia, que é designada Árvore da vida.

Mas a moringa é também utilizada na medicina ayurvédica há vários milénios. Além dos seus benefícios nutricionais, trata-se – de facto – de uma planta medicinal dotada de inúmeras virtudes para a saúde (1).

300 doenças tratadas pela moringa? É verdade?

A medicina ayurvédica atribui à moringa o poder de tratar mais de 300 doenças, entre elas as constipações, a diabetes e a hipertensão arterial. Sempre no entender desta medicina tradicional indiana milenar, a moringa seria igualmente boa para os rins, os cabelos ou o sono. Contudo, como iremos ver, os estudos científicos recentes concentram-se essencialmente nos seus benefícios em termos da glicémia (2).

As 4 virtudes da moringa para a saúde

Embora todas as partes da planta sejam utilizadas na gastronomia nas várias zonas do mundo onde cresce esta árvore tropical das mil virtudes, são em particular as folhas que são atualmente estudadas pelos cientistas. Estas contêm inúmeros polifenóis, alcaloides, entre eles glucosinolatos e isotiocionatos, bem como saponinas. Além disso, é fácil secá-las e reduzi-las a pó para acondicionar a moringa na forma de cápsulas (3).

Moringa e glicémia – uma ferramenta de luta contra a diabetes?

Apesar de continuarem os estudos para perceber com exatidão quais os mecanismos de ação da moringa, vários estudos demonstraram que uma cura com suplementos alimentares de moringa, com duração de várias semanas, permite reduzir até 30% a glicémia em pacientes com diabetes. O consumo de moringa aumentaria também a sensibilidade à insulina.

Mais interessante ainda – outros estudos demonstraram efeitos semelhantes de redução da glicémia em sujeitos “saudáveis”.

É por esta razão que o extrato de folhas de moringa é atualmente visto como um potencial remédio natural contra a diabetes e é reconhecido pela EFSA por contribuir para o metabolismo da glicose (4-5).

A moringa – uma bomba nutricional

A razão pela qual a moringa está na base da alimentação em certas regiões da Índia e a “Árvore da vida” captou a atenção de inúmeras ONG como a Action contre la faim, a Cruz Vermelha, a UNICEF e outras, é a sua grande riqueza nutricional.

De facto, a moringa é rica (6):

  • em minerais (contém 3 vezes mais potássio do que as bananas, 4 vezes mais cálcio do que o leite e tanto magnésio como o chocolate preto);
  • em vitaminas A, C e E (contém 4 vezes mais vitamina A do que as cenouras e 7 vezes mais vitamina C do que as laranjas);
  • em proteínas de excelente qualidade, agrupando os 9 aminoácidos essenciais (contém 2 vezes mais proteínas do que os iogurtes).

Um potencial anti-inflamatório e antioxidante?

A riqueza da moringa em polifenóis, em saponinas, em glucosinolatos e em isotiocianatos levou igualmente os investigadores a estudar o potencial desta planta medicinal como anti-inflamatório e antioxidante (7).

O extrato de moringa inibe a produção de citocinas pró-inflamatórias pelos macrófagos e diminui a atividade dos genes envolvidos na inflamação (8).

Por outro lado, inúmeros outros estudos avaliam o potencial antioxidante da moringa, em virtude da sua riqueza em tocoferóis e betacarotenos, entre outros.

A FAO dedicou-lhe, aliás, um artigo no qual esta organização internacional avança que os produtos da moringa têm propriedades antibióticas, hipotensoras, antiespasmódicas, antiulcerosas, anti-inflamatórias, hipocolesterolemiantes e hipoglicemiantes (9).

Moringa e rins, sono e cabelos

As sementes de moringa são também ricas em ácidos gordos, como o ácido beénico, o ácido oleico ou ainda o ácido palmitoleico, e em antioxidantes. É por isso que delas se extrai um óleo muito utilizado em cosméticos para os cabelos e a pele (10).

Alguns estudos sugerem também que o seu potencial antioxidante e anti-inflamatório seria benéfico para os rins, que a moringa protegeria das doenças (11).

Por fim, embora alguns estudos avancem que a moringa melhoraria a qualidade do sono, o único verdadeiro efeito demonstrado é que a moringa reforça o efeito sedativo do pentobarbital, um barbitúrico utilizado com sonífero e anestésico em cirurgia. É, portanto, para aplicações farmacêuticas que os efeitos da moringa no sono são avaliados (12).

Os perigos da moringa

A única contra-indicação da moringa diz respeito às grávidas e mulheres a amamentar, por falta de dados suficientes sobre os efeitos da planta no feto ou no bebé.

É possível tirar partido das virtudes da moringa graças a uma cura de suplemento alimentar, na forma de cápsulas com extrato de folhas de moringa (como Organic Moringa Leaf Extract, extraído de moringa bio).

O CONSELHO SUPERSMART

Referências

  1. ANWAR, Farooq, LATIF, Sajid, ASHRAF, Muhammad, et al.Moringa oleifera: a food plant with multiple medicinal uses. Phytotherapy Research: An International Journal Devoted to Pharmacological and Toxicological Evaluation of Natural Product Derivatives, 2007, vol. 21, no 1, p. 17-25.
  2. SOUMYA, M. C., SINIMOL, T. P., et SUMEDHAN, Varsha. Pharmacological aspects of Sigru (Moringa oleifera Lam.) in view of Ayurveda. Journal of Ayurveda and Integrated Medical Sciences, 2019, vol. 4, no 01, p. 39-42.
  3. MARRUFO, Tatiana, NAZZARO, Filomena, MANCINI, Emilia, et al.Chemical composition and biological activity of the essential oil from leaves of Moringa oleifera Lam. cultivated in Mozambique. Molecules, 2013, vol. 18, no 9, p. 10989-11000.
  4. EDOGA, C. O., NJOKU, O. O., AMADI, E. N., et al.Blood sugar lowering effect of Moringa oleifera Lam in albino rats. Int J Sci Technol, 2013, vol. 3, no 1, p. 88-90.
  5. OWENS III, Frederick S., DADA, Oluwabunmi, CYRUS, John W., et al.The effects of Moringa oleifera on blood glucose levels: a scoping review of the literature. Complementary Therapies in Medicine, 2020, vol. 50, p. 102362.
  6. ANWAR, Farooq, LATIF, Sajid, ASHRAF, Muhammad, et al.Moringa oleifera: a food plant with multiple medicinal uses. Phytotherapy Research: An International Journal Devoted to Pharmacological and Toxicological Evaluation of Natural Product Derivatives, 2007, vol. 21, no 1, p. 17-25.
  7. NDIAYE, M., DIEYE, A. M., MARIKO, F., et al.Contribution to the study of the anti-inflammatory activity of Moringa oleifera (Moringaceae). Dakar medical, 2002, vol. 47, no 2, p. 210-212.
  8. VASANTH, K., MINAKSHI, G. C., ILANGO, K., et al.Moringa oleifera attenuates the release of pro-inflammatory cytokines in lipopolysaccharide stimulated human monocytic cell line. Industrial Crops and Products, 2015, vol. 77, p. 44-50.
  9. https://www.fao.org/traditional-crops/moringa/fr/
  10. KLEIMAN, Robert, ASHLEY, David A., et BROWN, James H. Comparison of two seed oils used in cosmetics, moringa and marula. Industrial Crops and Products, 2008, vol. 28, no 3, p. 361-364.
  11. AKTER, Tanzina, RAHMAN, Md Atikur, MONI, Akhi, et al.Prospects for protective potential of Moringa oleifera against kidney diseases. Plants, 2021, vol. 10, no 12, p. 2818.
  12. LIU, Wei-Liang, WU, Bai-Fen, SHANG, Jian-Hua, et al.Moringa oleifera Lam seed oil augments pentobarbital-induced sleeping behaviors in mice via GABAergic systems. Journal of agricultural and food chemistry, 2020, vol. 68, no 10, p. 3149-3162.

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