Complete Uricare contém vários ingredientes naturais selecionados pelos benefícios que têm no plano urinário e pela respetiva ação sinérgica.

Um extrato reputado de sementes de abóbora (Go-Less®). Há vários séculos que as sementes de abóbora são utilizadas na América central para tratar as nefrites e as afeções do sistema urinário como a incontinência urinária. A comissão E alemã reconheceu as capacidades das sementes de abóbora para aliviar os sintomas da bexiga irritável e tratar os problemas da micção (chichi na cama, enurese, incontinência). Estudos realizados evidenciaram este alívio no seguimento de uma administração de suplementos de extrato de sementes de abóbora (3).

Na fórmula, o extrato de sementes de abóbora é associado a um extrato de gérmen de soja (SoyLife) com a denominação de Go-Less®. Este último foi objeto de inúmeros ensaios clínicos pela sua ação benéfica no sistema urinário e, em particular, na bexiga. É aconselhado tanto para homens como para mulheres, propicia a regulação dos movimentos da bexiga, travando as irritações de origem diversa como a compressão que se exerce na bexiga em caso de próstata hipertrofiada.

D-manose. D-manose é um açúcar que não é absorvido pelo organismo. Assemelha-se muito aos açúcares que estão naturalmente disponíveis à superfície das células nos tratos urinários e aos quais se agarram as bactérias patogénicas para chegar até à bexiga. Com D-manose na urina, é mais provável as bactérias fixarem-se nestes açúcares do que nas paredes dos tratos urinários podendo, por conseguinte, ser facilmente evacuadas com a urina (1). Vários ensaios clínicos confirmaram assim o interesse do D-manose na prevenção dos problemas urinários (2).

Angélica (angelica archangelica). A angélica é uma planta medicinal utilizada há vários séculos para aliviar os espasmos gastrointestinais, os inchaços e os problemas do sistema urinário. As análises farmacológicas mostraram que ela era fortemente antisséptica graças à sua riqueza em furanocumarinas, em fitoesteróis e em óleos essenciais. Apresenta também uma atividade inibidora da urease, uma enzima presente em algumas leveduras e bactérias patogénicas entre as quais figura a perigosa Helicobacter pylori.

Zinco. O zinco é um oligoelemento (ou seja, encontramo-lo apenas na forma de vestígios no corpo humano) que contribui para manter e restabelecer um funcionamento normal do sistema imunitário, em particular nos tratos urinários. Nas sociedades modernas, os aportes em zinco são muito reduzidos devido às técnicas agrícolas modernas que empobrecem os solos e ao refinamento dos cereais. O consumo de álcool e de medicamentos, a diabetes, os problemas da absorção digestiva (como a doença de Crohn), em constante aumento, não resolvem nada e explicam a epidemia de carências em zinco que afeta o mundo ocidental.

Molibdénio. Tal como o zinco, o molibdénio é um oligoelemento indispensável ao organismo. Encontramo-lo principalmente nos rins, onde desempenha um papel crucial na síntese das proteínas e no bom funcionamento do sistema urinário.

Varuna (crataeva nurvala). Também conhecida pelo nome de “three-leaved caper” (alcaparra de três folhas), a varuna é uma planta da medicina ayurvédica que apresenta propriedades de sustentação do sistema renal e da bexiga. É considerada como sendo uma das melhores ervas anti litogénica, ou seja, capaz de impedir a formação de cálculos renais e mesmo de os eliminar. Esta particularidade deve-se à presença de lupeol, um composto que se opõe à enzima responsável pela formação dos cristais. São-lhe igualmente atribuídos benefícios no caso de problemas de micção, em particular os ligados à hipertrofia da próstata nos homens. Estes efeitos começam agora a ser atestados pelos investigadores, tendo a comunidade científica sido durante muito tempo reticente a considerar as medicinas tradicionais.

Um extrato de berberina. A berberina é uma substância vegetal com elevado potencial terapêutico (efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, hipoglicemiantes, hipotensores e hipolipidémicos). É utilizada principalmente para baixar a glicémia nos diabéticos, mas é também útil para prevenir as infeções urinárias; a sua atividade antibiótica natural de largo espectro permite-lhe combater bactérias, protozoários e fungos envolvidos em inúmeras infeções humanas.

Conjuntamente, estes diferentes ingredientes atuam em simbiose para contribuir para a regulação e o restabelecimento de um funcionamento eficaz do sistema urinário na sua globalidade.

A cistite é uma infeção urinária situada ao nível da bexiga. Por isso, é classificada como infeção das “vias urinárias inferiores”. Regra geral, deve-se a uma migração de bactérias Escherichia coli, presentes naturalmente no intestino grosso, que podem conseguir subir até à uretra e instalar-se na bexiga.

Quando a cistite se agrava e as bactérias chegam ao rim e/ou ao bacinete renal, fala-se de pielonefrite, ou infecção urinária das “vias urinárias superiores”. Esta infeção pode ter consequências graves, como a destruição do rim ou uma septicemia e necessita imperativamente de ser tratada por um médico.

Nas mulheres, a distância entre o ânus e as vias urinárias é mais curta do que nos homens. Os micróbios têm, por isso, mais facilidade de passar de um orifício para o outro. Isto explica o facto de haver muito mais mulheres vítimas de infecções urinárias.

Com o avançar da idade, o problema do sistema urinário mais frequente é a incontinência urinária. Esta dá lugar a perdas involuntárias e incontroláveis de urina, que ocorrem tanto de dia como de noite. Quem sofre deste problema vive a maioria do tempo na angústia e no isolamento, por medo de acidentes e de maus cheiros. O facto de ter de prever e preparar a mínima deslocação acaba muitas vezes por desencorajar aventurar-se para longe de casa. A prevenção deste tipo de afeção urinária é portanto quase obrigatória para todos os que passam os sessenta anos.

Um outro problema do sistema urinário frequente é a cistite, uma infecção que afeta principalmente as mulheres (cuja uretra é mais curta que a dos homens). Trata-se de uma inflamação da bexiga que surge geralmente após a proliferação das bactérias patogénicas que sobem pela uretra. Quanto mais a urina é retida na bexiga, mais as bactérias têm tempo para proliferar e originar uma infecção; com efeito, é o fluxo urinário que expulsa as bactérias e complica o seu avanço em direção aos rins. Todos os fatores que atrasam o esvaziar da bexiga, como por exemplo a utilização de um diafragma como meio contracetivo, aumentam o risco de cistite. É igualmente o caso dos agentes que irritam as mucosas da uretra como os produtos desodorizantes ou certos produtos de higiene. As infeções sexualmente transmissíveis (clamídia ou gonococo, por exemplo) podem também afetar o sistema urinário, bem como malformações ao nível dos uréteres.

Basta tomar uma cápsula vegetal por dia para usufruir de todos os benefícios deste suplemento alimentar de alta qualidade, sabiamente elaborado pelo nosso laboratório. Para permitir que Cran-Max® funcione da melhor forma, aconselhamos também:

• tomar o arando antes da refeição ou duas horas após a refeição;
• beber muita água como complemento do tratamento.