Coentros e digestão
Erva aromática potente e muito característica, os coentros são muito comuns na Ásia, na Índia e no Oriente.
Algumas folhas de coentros finamente picadas dão um sabor exótico intenso, ideal para realçar os “tajines” (guisados) ou os pratos à base de queijo de cabra, por exemplo!
Quando à composição, as folhas de coentros têm uma concentração elevada de vitamina K. Graças às suas propriedades antiespasmódicas, os coentros contribuem para a saúde digestiva (1).
A ação do tomilho
Símbolo da região da Provença tal como o alecrim ou a lavanda, o tomilho é um pequeno subarbusto vivaz e muito aromático.
No Egito antigo, era utilizado em rituais religiosos. Em Roma, o tomilho era reputado principalmente pela sua ação purificante e repelente.
Atualmente, o tomilho é uma das plantas utilizadas com mais frequência na cozinha, em especial para aromatizar as carnes e grelhados estivais. Utilizam-se principalmente as folhas, que é possível também encontrar na forma de óleo essencial.
Momento de relaxamento com o manjericão
À semelhança do tomilho e dos oregãos, o manjericão (Ocimum basicilicum) faz parte da família das Lamiaceae.
Pesto, antipasti... confere um toque italiano e mediterrânico a todos os tipos de pratos. Além disso, contribui para o bem-estar digestivo e propicia o relaxamento (2).
O seu primo, o manjericão sagrado (Ocimum tenuiflorum ou sanctum), também chamado tulsi, contribui – por seu lado – para apoiar a imunidade, a saúde respiratória, a vitalidade e a saúde física e mental. Para tirar partido dele, opte por uma fórmula como Adrenal Support (com elevado teor de tulsi) ou Adaptogenic Potion (que contém igualmente inúmeras outras plantas adaptogénicas).
A riqueza nutricional do cebolinho
Originário do Oriente, mais precisamente da Sibéria, o cebolinho é uma das plantas aromáticas mais fáceis de cultivar e de consumir.
Semelhante ao alho, tempera na perfeição os vegetais crus, as saladas e todos os tipos de molhos.
Pouco calórico, contém vitamina C com propriedades antioxidantes, e quantidades significativas de vitamina K, boa para o sangue e os ossos.
Hortelã e saúde respiratória
A estrela das plantas aromáticas e símbolo incontestado do verão, a hortelã tal como o alecrim, tem várias variedades: hortelã-verde, hortelã-pimenta…
Era já utilizada no Egito antigo e na Grécia antiga, onde era empregue para ajudar a acalmar os problemas intestinais.
A hortelã-pimenta é o tipo de hortelã mais utilizado em fitoterapia. Híbrido entre a hortelã-verde e a hortelã de água, é reputada principalmente pelo seu efeito calmante na boca e na garganta, pelos seus benefícios na saúde respiratória e pelas suas virtudes antiespasmódicas. Pode encontrar a hortelã-pimenta em determinadas fórmulas sinérgicas ( como Organic Defense Mix e Digestive Enzymes).
Os poderes do cerefólio
Planta originária da Rússia meridional, o cerefólio chegou à Europa do Norte graças aos Romanos.
Na Idade Média, utilizavam-se as folhas do cerefólio pelas suas propriedades aperitivas e diuréticas (para aumentar a secreção urinária).
Quanto à sua composição, o cerefólio contém vitamina C, provitamina A e vitamina B9, bem como inúmeros minerais e oligoelementos. Facilita a digestão ao estimular a secreção no estômago e no intestino. Na cozinha, é utilizado cru pois perde o sabor na cozedura.
A salsa – um condimento de culto
Já consumida há mais de 5000 anos, a salsa é incontestavelmente uma das ervas aromáticas mais utilizadas no mundo.
Muito fácil de cultivar, a salsa contém ferro, vitamina C e K, bem como potássio.
Considerada uma planta sagrada pelos Gregos, é também muito comum na cozinha, onde é utilizada para aromatizar molhos, maioneses ou caldos. Pode igualmente ser consumida como suplemento alimentar associada a outros ativos com propriedades semelhantes (integra, nomeadamente, Alkaline Formula, uma fórmula rica em compostos alcalinos).
O endro para uma boa digestão e para dormir bem
Adicionado a queijo ou a um molho, o endro aromatiza também na perfeição o salmão e as batatas, bem como vegetais crus.
Fonte de antioxidantes, contém igualmente potássio e vitamina C.
Utilizado há várias centenas de anos como planta medicinal, o endro era empregue principalmente como antissético intestinal em decocção. Atualmente continuam a ser-lhe reconhecidas virtudes no que toca à digestão, ao relaxamento e ao sono, à lactação...
Os oregãos, uma planta medicinal repleta de benefícios
Um condimento incontornável nas pizzas, os oregãos são muito comuns no contorno mediterrânico, mas também na Ásia e na América do Norte.
Os Gregos e os Romanos utilizavam-nos muito na Antiguidade como perfume e atribuíam-lhes uma ação purificadora e conservadora. De facto, os oregãos contêm inúmeras moléculas aromáticas, nomeadamente terpenos (3). Contribuem para os desempenhos mentais e propiciam uma boa saúde gastrointestinal, cardiovascular, hepática e imunitária.
Para aumentar os seus aportes, opte por um suplemento alimentar (como Oil of Oregano, um potente suplemento de óleo essencial de oregãos).
Respirar melhor com a salva
Planta medicinal muito utilizada na Idade média e ainda hoje, a salvia officinalis emprega-se igualmente com muita frequência na cozinha para aromatizar as carnes, os caldos ou as marinadas.
Em infusão, decocção ou unguento, a salva oferece-nos inúmeras virtudes, nomeadamente antisséticas.
Contribui igualmente para o bem-estar digestivo e respiratório, mas também para o conforto geral durante a menopausa.
Os segredos do alecrim
Originário do Mediterrâneo, o alecrim tem várias variedades que possuem todas composições e propriedades próprias distintas.
Tanto na cozinha como em aromaterapia e fitoterapia, utilizam-se principalmente as folhas do alecrim, bem como as suas extremidades floridas. O alecrim contém flavonóides, ácido fenólico e moléculas aromáticas muito numerosas, como a cânfora ou o cineol, conforme a variedade de alecrim (4).
Pode ser consumo, nomeadamente, na forma de infusão ou de suplemento alimentar (como Ursolic Acid, um excelente extrato de folhas de alecrim).
A lavanda – uma planta aromática inebriante e calmante
Tal como o alecrim, a hortelã ou o tomilho, a lavanda tem várias variedades.
Símbolo por excelência da região da Provença, a lavanda foi popularizada graças à cidade de Grasse e ao florescimento dos mestres perfumistas no século XVIII.
Apesar de ser utilizada principalmente pelo seu perfume suave e florido, a lavanda é também conhecida pelas suas propriedades medicinais . Em infusão ou incorporada em unguentos ou bálsamos, propicia o relaxamento e o adormecer (5) (encontra-a, nomeadamente, em certos bálsamos de CBD).
A citronela e seus álcoois
Empregada pelas suas virtudes repelentes contra os mosquitos, a citronela é também usada geralmente como planta aromática na cozinha.
Na realidade, esta planta não tem rival para conferir uma vertente exótica, com sabor a limão e ligeiramente picante aos pratos asiáticos!
Encontramos a citronela em várias formas consoante a região de onde provém: Java, Ceilão ou Índias. Rica em moléculas aromáticas, a citronela contém, nomeadamente, álcoois monoterpénicos que seriam dotados de propriedades antisséticas.
Virtudes do anis
Reconhecível pelo seu sabor característico que não agrada a todos, o anis (Pimpinella anisum) era já utilizado na Roma antiga, no século VI A.C..
Na cozinha, o anis confere um sabor semelhante ao do alcaçuz, do funcho ou do anis-estrelado às bolachas, às carnes e aos peixes.
Quanto à sua composição, o anis contém sesquiterpenos, ácido fenólico e óleo essencial. Contribui para o bem-estar respiratório e digestivo.