Também denominado Mumiyo ou black Asphaltum, o shilajit (Asphaltum bitumens) é difícil de classificar. Nem verdadeiramente vegetal nem totalmente mineral, surge mais precisamente como um exsudado, que é libertado por efeito do calor pelas rochas das altas montanhas entre os 2000 e os 4000 metros de altitude. É recolhido principalmente nas cordilheiras dos Himalaias – o que deu origem à sua denominação poética de “lágrimas dos Himalaias” – mas também nas encostas das montanhas Altai, dos Urais e do Cáucaso.
Com um aspeto semelhante a alcatrão e uma cor que varia entre o castanho pálido e o castanho escuro, possui uma composição única, que reflete toda a riqueza fisico-química dos sedimentos de onde provém. Mistura húmus (resultante da decomposição vegetal), bem como diversas matérias orgânicas e minerais que se acumularam na rocha ao longo de milhares de anos, num ambiente preservado de toda e qualquer poluição.
Os primeiros vestígios escritos das lágrimas dos Himalaias remontam a mais de 3000 anos, em textos sagrados redigidos em sânscrito. A lenda conta que os grandes símios brancos dos Himalaias tinham por hábito mascar esta substância, o que lhes conferia força e longevidade. Os humanos decidiram então, por sua vez, tirar partido desta substância fora do comum e constataram rapidamente as suas virtudes no corpo e no espírito.
Contendo por si só 85 minerais e oligoelementos diferentes, entre eles o selénio, o shilajit constitui um potente fitocomplexo da medicina ayurvédica. Possui todas as características de um composto rasayana (que apoia a juventude e a tonicidade) (1). Classificado entre os compostos adaptogénicos, é apreciado, nomeadamente, pela sua capacidade de potenciar e amplificar a ação das outras plantas.
Na esfera sexual, o shilajit contribui para apoiar a função reprodutora, e, mais especificamente, no homem, interferindo nos mecanismos da espermatogénese (2). Na mulher, contribui paralelamente para o conforto menstrual, conservando um interesse certo após a menopausa (3).
O Mumiyo contribui para manter uma boa saúde mental atuando a vários níveis diferentes. Na Índia, é apreciado para otimizar a realização das tarefas cognitivas (4). Os terapeutas preconizam-no igualmente pelo seu poder calmante e relaxante. Estudos realizados com ratos tentaram comprovar uma possível ação inibidora em determinadas categorias de neurónios do sistema nervoso central (5).
Todavia, foram as suas propriedades regeneradoras que o tornaram famoso. O seu principal constituinte, o ácido fúlvico, atua como um “agente de limpeza” natural do organismo (6). É, aliás, a esta substância húmica (combinada com dibenzo-alfa-pironas) que se deve a maioria das suas virtudes.
Alguns estudos salientam, nomeadamente, a afinidade especial do ácido fúlvico com as mitocôndrias, as “centrais energéticas” das nossas células, encarregadas de converter a glicose em energia (ATP) (7). Isso explica, em parte, que o shilajit contribua para a digestão e o metabolismo dos glúcidos e dos lípidos e ajude na gestão do peso (8-9).
De notar que o shilajit contém muitas outras moléculas, presentes em proporções variáveis consoante o seu local de origem, que estão muito provavelmente envolvidas no conjunto dos benefícios constatados: ácido elágico, ácidos gordos, triterpenos, esteróis, polifenóis, lípidos fenólicos…
Regra geral, os complementos de shilajit são bem tolerados (10). Até à data, não há registo de qualquer interação medicamentosa.
No entanto, a toma de um suplemento de mumiyo poderá originar em algumas pessoas uma subida dos níveis de creatinina. Por conseguinte, e por precaução, recomenda-se às pessoas com problemas renais ou com excesso de ácido úrico que não o consumam.
Devido ao seu teor de ferro significativo, as lágrimas dos Himalaias são também desaconselhadas às pessoas que sofrem de hemocromatose (doença genética que ocasiona uma sobrecarga de ferro no organismo).
Por último, o shilajit no seu estado natural é suscetível de abrigar várias impurezas, como metais pesados, micotoxinas ou quinonas poliméricas. Por isso, é crucial tomar um suplemento com uma forma purificada, para dele tirar partido com total segurança (10).
O shilajit purificado impõe-se, mas devem também ser tidos em conta outros critérios que comprovem a qualidade do suplemento.
Para fazer a escolha acertada, examine atentamente a dosagem em princípios ativos (e, mais especificamente, em ácido fúlvico, o principal princípio ativo) bem como o processo de fabrico, que deve cumprir normas de segurança drásticas.
Protegido por várias patentes americanas e internacionais, o suplemento Super Shilajit apoia-se numa fórmula exclusiva normalizada a 60% de ácidos fúlvicos e a 10% de DBP-cromoproteínas para uma eficácia maximizada.
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