De entre todos os nutrientes que ingerimos, os lípidos são os que demoram mais tempo e são mais difíceis de decompor. Após uma refeição demasiado rica em matérias gordas, o nosso sistema digestivo pode ter dificuldade em fazer o seu trabalho corretamente, originando sensação de náuseas, peso no estômago e inchaço... Por isso, cuidado com o excesso de lípidos!
Contudo, nem pensar em eliminar todos os ácidos gordos da nossa alimentação, pois eles são essenciais para o funcionamento correto do nosso corpo. Basta consumi-los de forma razoável e dar preferência às gorduras “boas”: óleos vegetais (azeite, óleo de colza, de noz...), oleaginosas e sementes (avelã, amêndoa, caju, sésamo...), abacates, peixes gordos (sardinha, salmão...)
As refeições são uma arte! Seguir determinadas regras permite simplificar a tarefa dos nossos órgãos digestivos:
O gengibre é uma planta originária da Índia cujo rizoma é utilizado tanto na cozinha como na medicina tradicional. Perfeito para temperar o caril e outros pratos cozidos em lume brando, foi também utilizado como tónico durante milhares de anos pelos chineses.
A investigação científica demonstrou que o gengibre contribui também para manter a saúde digestiva (1). Para aumentar os seus aportes, pode optar por um suplemento alimentar de gengibre com elevado teor de gingeróis, um ingrediente ativo importante da planta (por exemplo com Super Gingerols).
Se os seus problemas são regulares e o/a perturbam nas suas atividades diárias, talvez deva consultar o seu médico de família. Análises ao sangue ou um check-up global podem ser úteis para detetar problemas de alergias, uma síndrome do cólon irritável ou qualquer outra patologia que afete o sistema digestivo (2).
Graças a estes dados, pode adaptar a sua dieta e banir do seu menu os alimentos que lhe causam problemas ou iniciar um tratamento para a sua condição.
Quando ouve a palavra “alcaçuz” pensa no famoso bombom de enrolar? Mas o alcaçuz é, acima de tudo, uma planta que pode propiciar a digestão (3). Muito perfumada, a raiz do alcaçuz pode ser mastigada, ser consumida em pó, em infusão ou em decocção.
Pense, preferencialmente, nos suplementos alimentares de alcaçuz deglicirrinizado para evitar eventuais efeitos secundários causados pelo ácido glicirrízico (tome, por exemplo DGL).
A prática de atividade física regular propicia o funcionamento do sistema digestivo e contribui para manter um bom trânsito intestinal. No entanto, atenção para não se lançar num treino intenso imediatamente após ter ingerido uma refeição copiosa, sob pena se sentir problemas diversos, desde refluxo gastroesofágico até vómitos. Neste caso, prefira um passeio a pé, que ajudará a fazer uma digestão tranquila.
Toda a gente sabe que o cálcio é essencial para a solidez dos ossos. Mas o seu papel no organismo não se limita a este aspeto! Contribui igualmente para o funcionamento normal das enzimas digestivas (4).
Encontramo-lo em inúmeros alimentos: em alguns laticínios, nos brócolos, nas amêndoas, nas sementes de sésamo e no pão integral. Para reforçar o seu consumo diário, pode tomar um suplemento de orotato de cálcio por exemplo, e para aumentar o seu aporte de enzimas, pode tomar o suplemento Digestive Enzymes.
A quem é que ainda não foram recomendados iogurtes com bifidus ativos para propiciar o trânsito intestinal? De facto, este tipo de laticínio e o leite fermentado ajudam as pessoas que suportam mal a lactose a digeri-la mais facilmente (5).
O tipo de microrganismos presentes nestes alimentos pode também ser encontrado nos suplementos alimentares que agrupam diversas estirpes de bactérias destinadas aos intestinos (como, por exemplo, Lactobacillus rhamnosus GG, que contém 10 mil milhões de microrganismos por dose, ou o suplemento patenteado Colon Friendly).
Não vai com frequência suficiente à casa de banho e o seu intestino grosso é um pouco lento de mais para o seu gosto? O psílio ou plantago ovata, uma planta que cresce nas regiões desérticas, poderá resolver o seu problema.
Estudos realizados mostraram que as sementes de psílio e a respetiva casca contribuem para regular o trânsito intestinal (6). Esta planta pode, nomeadamente, ajudar a tornar as fezes mais moles, o que pode ser particularmente útil para as grávidas ou para quem sofre de hemorróidas.
O psílio pode ser consumido incorporado na alimentação ou na forma de suplemento alimentar (como Psyllium Seed Husk).
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