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Mulher com dores intestinais de tipo SII ou SIBO

SII, SIBO, MICI... Compreender os problemas crónicos do intestino

Intestino irritável, SIBO, doença de Crohn, etc. Imensas pessoas sofrem regularmente de problemas intestinais. Quais são os sintomas e as causas destes problemas crónicos do aparelho digestivo? E quais as soluções para eles?

A SII (síndrome do intestino irritável) também conhecida por SCI (síndrome do cólon irritável)

Quais são os sintomas da SII?

A síndrome do intestino irritável (SII), também conhecida por colopatia funcional do síndrome do cólon irritável (SCI), é uma patologia do tubo digestivo que está na origem de dores abdominais crónicas. Estas crises de espasmos ou de cãibras estão geralmente associadas a inchaços desconfortáveis e a problemas de trânsito intestinal (diarreia ou obstipação).

Esta síndrome afetaria 5 a 15% da população. Repare que o fenómeno afeta em especial as mulheres, com 2 a 3 mulheres para cada homem (1).

Esta sensibilidade acrescida do intestino provoca inúmeros desconfortos nas pessoas afetadas, tanto no plano fisiológico como psicológico. A SII (ou IBS nos países anglo-saxónicos, que significa Irritable Bowel Syndrome) é por vezes acompanhada de dores de cabeça ou fadiga, ou ainda de um sentimento de isolamento, perturbações do sono, disfunção sexual, etc. (2)

Contudo, esta “doença funcional” é benigna; não acentua os riscos de ter um cancro do cólon e não parece diminuir a esperança de vida.

As causas da síndrome do intestino irritável

Consoante os casos, a SII parece ser provocada:

  • por uma alteração da motricidade intestinal (com contrações demasiado fortes ou demasiado fracas do intestino e do cólon (intestino grosso), que aceleram ao abrandam a digestão dos alimentos;
  • por uma primeira gastroenterite inicial que deteriorou o estado do intestino;
  • por uma hipersensibilidade do aparelho digestivo com inchaços e gases intestinais;
  • ou ainda por uma deterioração do microbiota intestinal, que provocaria nomeadamente um aumento da produção de gases. Esta degradação poderia estar ligada a uma permeabilidade excessiva do intestino às bactérias (fala-se por vezes de “intestino poroso”).

De entre os fatores que desencadeariam geralmente crises, citemos:

  • as refeições demasiado copiosas e/ou demasiado ricas em gorduras;
  • o consumo de trigo, de chocolate, de leite, de espargos, de cerveja, de álcool, etc.;
  • uma ingestão demasiado rápida dos alimentos;
  • diversos fatores psicológicos como o stress, a ansiedade, a depressão...

Quais as soluções em caso de SII?

Não existe tratamento definido para tratar a SII. Atualmente, as soluções disponíveis visam simplesmente reduzir a frequência e a intensidade dos sintomas. Convidamos as pessoas que sofrem de SII a consultar o médico de família, que poderá analisar a sua situação específica e eventualmente receitar-lhes medicamentos adequados (antidiarreicos, laxantes, antidepressivos com teor antálgico, etc.)

Por outro lado, regra geral aconselhamos às pessoas afetadas por esta síndrome:

  • que façam refeições equilibradas, ligeiras e regulares, e não comam muito depressa;
  • que bebam muita água;
  • que identifiquem os alimentos que estão na origem dos seus problemas para os poderem evitar melhor ou, pelo menos, reduz o respetivo consumo. Alguns pacientes devem, nomeadamente, afastar da sua dieta os glúcidos qualificados “FODMAP” (Fermentable Oligo-, Di-, Mono-saccharides And Polyols). (3-4) Estes hidratos de carbono, muito presentes na alimentação contemporânea, são difíceis de absorver pelo intestino delgado, começam a fermentar e propiciam o desconforto abdominal. Uma dieta pobre em FODMAP implica reduzir o consumo de pêssegos, de cogumelos, de couves, de alho francês, de salsifis, de beterrabas, de queijo fresco, de soja, de mel, de porto, de pastilhas elásticas, etc. Certas pessoas, por outro lado, são mais sensíveis aos produtos lácteos. Outras ainda devem eliminar as fibras insolúveis (tomates, pimentos, rabanetes, frutos secos...), que agridem o intestino, e privilegiar as fibras solúveis (aveia, maçã, laranja, cebola...) Em caso de SII, não hesite em fazer um registo diário dos alimentos que lhe causam ou não problemas, por norma 2 horas após serem ingeridos. Atenção: uma dieta eficaz é sempre suscetível de evoluir ao longo do tempo;
  • que tomem um suplemento de vitamina D em caso de carência. Esta síndrome está, de facto muitas vezes associada a uma falta de vitamina D (5);
  • as pessoas que sofrem de SII podem igualmente iniciar uma cura de probióticos, fontes de “bactérias boas” para o intestino (convém, contudo, aconselhar-se com um médico);
  • do lado dos ingredientes naturais, alguns estudos preconizam a utilização de suplementos de lisina, de bromelaína, de berberina e de curcuma (6);
  • em caso de obstipação, será necessário aumentar o aporte de água, fibras e, eventualmente, optar por um suplemento de psílio (também neste caso, é melhor procurar conselho médico) (7);
  • regra geral, as pessoas que sofrem de síndrome do intestino irritável devem experimentar evitar as fontes de stress que estão na origem das suas crises. Podem também optar por praticar exercícios de relaxamento do tipo respiração abdominal, ou ainda hipnose (8). Têm também todo o interesse em exercer atividade física regular, que contribuirá para o bom equilíbrio da sua saúde geral e intestinal (9).

A SIBO ou CBCG (colonização bacteriana crónica do intestino delgado)

Quais são os sintomas da SIBO?

SIBO é o acrónimo de Small Intestinal Bacterial Overgrowth, ou seja “colonização bacteriana crónica do intestino delgado” (CBCG), em português. Lembramos que o aparelho digestivo de qualquer adulto saudável contém um vasto conjunto de microrganismos designado microbiota intestinal. Esta flora microbiana é indispensável à digestão e ao organismo em geral. Em caso de SIBO, uma quantidade significativa de bactérias e de vírus chega ao intestino delgado e reproduz-se.

A presença destes hóspedes indesejáveis provoca um início precoce do processo de fermentação dos alimentos, que aumenta a produção de gases intestinais: hidrogénio, metano... A SIBO manifesta-se assim, à semelhança da SII, por inchaços, flatulências, espasmos digestivos, refluxos ou ainda problemas de trânsito intestinal.

Além disso, esta doença provoca geralmente uma degradação da parede intestinal, uma má digestão dos glúcidos e uma má absorção dos nutrientes (na origem de várias carências), sendo estes últimos açambarcados pelos micróbios. Como no caso da SII, a SIBO pode também dar lugar a uma série de problemas associados: fadiga crónica, depressão, défices de atenção...

Note que esta doença do microbiota está largamente subdiagnosticada, pois é pouco conhecida dos médicos, exceto nos países anglo-saxónicos (10). Em França, foi popularizada pela jornalista e blogger Dora Moutot, através do seu livro À fleur de pet - le 1er livre sur la maladie des hyperballonnés qui ont le microbiote à l'envers (2019) (11).

As causas desta proliferação de bactérias no intestino delgado

A SIBO pode ser provocada por:

  • uma redução da secreção de sucos gástricos, que propicia a expansão das bactérias. Esta diminuição pode ser causada por determinados medicamentos (IPP e opióides);
  • um problema da motilidade (capacidade de se mover) do intestino delgado;
  • um intestino demasiado curto ou resultante de certas operações cirúrgicas, como a ablação do cólon;
  • uma mastigação insuficiente dos alimentos (12);
  • o consumo demasiado elevado de álcool, de café ou de refrigerantes (13);
  • o stress, que afeta a motilidade e a imunidade intestinal;
  • sabe-se também que certas doenças estão associadas à SIBO, como a gastrite auto-imune, a pancreatite crónica, a fibromialgia, a cirrose ou ainda a diabetes. Note que 78% das pessoas que sofrem de síndrome do cólon irritável são também afetadas pela SIBO (14).

Quais as soluções em caso de SIBO?

As pessoas que pensam sofrer de uma SIBO são, obviamente, aconselhadas a consultar um médico, que – após a confirmação do diagnóstico – poderá, por exemplo, prescrever antibióticos para tentar pôr termo à pululação bacteriana. Em caso de SIBO, existem igualmente vários truques naturais complementares:

  • a toma de suplementos alimentares pode revelar-se interessante para resolver as carência nutricionais causadas pela SIBO. Pensamos, nomeadamente, na toma de vitamina A, de vitamina B12, de vitamina D, de ómega-3 e de magnésio (15-16).
  • algumas pessoas poderiam reagir favoravelmente aos probióticos (também neste caso é melhor aconselhar-se com um médico), mas geralmente aconselha-se a sua toma na sequência de um tratamento médico, para não acrescentar bactérias às bactérias (17). Por outro lado, convém evitar estritamente os prebióticos, que iriam alimentar as bactérias nocivas;
  • também neste caso, as pessoas obstipadas poderão apostar num aporte de fibras, de água e, eventualmente, em suplementos de psílio (18), bem como na prática desportiva;
  • podem também ser consideradas outras soluções alternativas: utilização de substâncias naturais (determinados estudos incitam a optar pela berberina, pela própolis, pelo neem e pelo cogumelo reishi), óleos essenciais, acupuntura... (19-21);
  • as dietas pobres em FODMAP, sem lactose, sem glúten ou ricas em carnes e em lípidos podem também revelar-se benéficas. A dieta paleo (que exclui os cereais, os laticínios, o açúcar…) ou o jejum intermitente (o facto de não se alimentar durante um período de 16h a 24h), por outro lado, podem ter efeitos positivos para quem sofre de SIBO.

As DII: doença de Crohn e retocolite hemorrágica

Quais são os sintomas das DII?

Terminamos o nosso apanhado deste conjunto de problemas intestinais crónicos falando das DII, ou seja, as doenças inflamatórias do intestino. Também são designadas IBD, em virtude da nomenclatura inglesa: Inflammatory Bowel Diseases.

O acrónimo DII, ou IBD, abrange duas patologias com semelhanças, mas distintas: a doença de Crohn (também designada ileíte regional) e a retocolite hemorrágica (também conhecida como colite ulcerosa).

Em primeiro lugar, ambas têm em comum a inflamação da parede do tubo digestivo. No caso da retocolite hemorrágica, esta inflamação verifica-se especificamente ao nível do reto e do cólon. As DII podem provocar desconfortos abdominais, diarreias recorrentes ou ainda abcessos no ânus.

Aumentam também o risco de desenvolver um cancro colorretal (22).

As causas da doença de Crohn e da retocolite hemorrágica

Desde 1945, as DII têm aumentado constantemente na população. Este fenómeno ficaria a dever-se:

  • a fatores genéticos (mais de 150 genes predisporiam a esta doença);
  • ao aumento do tabagismo (unicamente no que toca à doença de Crohn);
  • à junk-food, à poluição ou ainda a uma higiene excessiva durante a infância (mas estes vários fatores ainda não foram cientificamente demonstrados).

Quais as soluções em caso de doença inflamatória crónica do intestino?

Também neste caso, não existe um verdadeiro tratamento para tratar as DII. O que se faz é um determinado controlo da doença:

  • após análise, os médicos receitam geralmente medicamentos anti-inflamatórios, na ótica de prevenir as crises. Podem também preconizar medicamentos imunomoduladores, ou até uma alimentação por via intravenosa;
  • após alguns anos, pode igualmente equacionar-se uma operação cirúrgica. Esta consiste em retirar a parte do intestino mais danificada pela doença;
  • as pessoas que sofrem de DII têm também interesse em anotar os efeitos dos alimentos que consomem – para poderem adaptar a forma como se alimentam;
  • e para contrabalançar as carências provocadas pelas DII, é igualmente possível optar por suplementos alimentares de vitaminas, de zinco, de ferro e/ou de magnésio (por exemplo, optando por um suplemento multivitaminado rico em vitaminas e em minerais) (23-25). Também neste caso, é preferível aconselhar-se com um profissional de saúde para ser orientado(a) para os suplementos adequados.

Referências

  1. Kim YS, Kim N. Sex-Gender Differences in Irritable Bowel Syndrome. J Neurogastroenterol Motil. 2018;24(4):544-558. doi:10.5056/jnm18082
  2. Sørensen J, Schantz Laursen B, Drewes AM, Krarup AL. The Incidence of Sexual Dysfunction in Patients With Irritable Bowel Syndrome. Sex Med. 2019;7(4):371-383. doi:10.1016/j.esxm.2019.08.010
  3. Moayyedi P, Andrews CN, MacQueen G, et al. Canadian Association of Gastroenterology Clinical Practice Guideline for the Management of Irritable Bowel Syndrome (IBS). J Can Assoc Gastroenterol. 2019;2(1):6-29. doi:10.1093/jcag/gwy071
  4. Varjú P, Farkas N, Hegyi P, et al. Low fermentable oligosaccharides, disaccharides, monosaccharides and polyols (FODMAP) diet improves symptoms in adults suffering from irritable bowel syndrome (IBS) compared to standard IBS diet: A meta-analysis of clinical studies. PLoS One. 2017;12(8):e0182942. Published 2017 Aug 14. doi:10.1371/journal.pone.0182942
  5. Caviezel D, Maissen S, Niess JH, Kiss C, Hruz P. High Prevalence of Vitamin D Deficiency among Patients with Inflammatory Bowel Disease. Inflamm Intest Dis. 2018;2(4):200-210. doi:10.1159/000489010
  6. Bundy R, Walker AF, et al. Turmeric extract may improve irritable bowel syndrome symptomology in otherwise healthy adults: a pilot study. J Altern Complement Med. 2004 Dec;10(6):1015-8
  7. Moayyedi P, Andrews CN, MacQueen G, et al. Canadian Association of Gastroenterology Clinical Practice Guideline for the Management of Irritable Bowel Syndrome (IBS). J Can Assoc Gastroenterol. 2019;2(1):6-29. doi:10.1093/jcag/gwy071
  8. Moayyedi P, Andrews CN, MacQueen G, et al. Canadian Association of Gastroenterology Clinical Practice Guideline for the Management of Irritable Bowel Syndrome (IBS). J Can Assoc Gastroenterol. 2019;2(1):6-29. doi:10.1093/jcag/gwy071
  9. Johannesson E, Ringström G, Abrahamsson H, Sadik R. Intervention to increase physical activity in irritable bowel syndrome shows long-term positive effects. World J Gastroenterol. 2015;21(2):600-608. doi:10.3748/wjg.v21.i2.600
  10. Mark Beattie, « Bacterial overgrowth », Oxford Medicine Online,‎ septembre 2018 (DOI 10.1093/med/9780198759928.003.0040, lire en ligne [archive], consulté le 10 janvier 2019)
  11. https://www.youtube.com/watch?v=Gjsga5DlOZY
  12. Ardesia M, Villanacci V, Fries W. The agedgut in inflammatoryboweldiseases. Minerva GastroenterolDietol. 2015 Dec;61(4) 235-247. PMID: 26603728.,
  13. Gabbard, SL ,Lacy, BE , Levine, GM , Crowell, MD . The Impact of alcoholconsumption and cholecystectomy on small intestinal bacterialovergrowth. Dig Dis Sci. 2013.
  14. Ghoshal UC, Shukla R, Ghoshal J. Small intestinal bacterialovergrowth and irritable bowelsyndrome: a bridge betweenfunctionalorganicdichotomy. Gut liver. 2017;11(2):196-208.
  15. Andrea Michielan, Renata D’Incà, 2015, Review Article : Intestinal Permeability in Inflammatory Bowel Disease : Pathogenesis, Clinical Evaluation, and Therapy of LeakyGut,Volume 2015, Article ID 628157, 10 p., https://doi.org/10.1155/2015/628157
  16. PyndtJørgensen, B., Winther, G., Kihl, P., Nielsen, D., Wegener, G., Hansen, A., &Sørensen, D. (2015). Dietarymagnesiumdeficiency affects gutmicrobiota and anxiety-like behaviour in C57BL/6N mice. Acta Neuropsychiatrica, 27(5), 307-311. doi:10.1017/neu.2015.10
  17. Khalighi AR, Khalighi MR, Behdani R, et al. Evaluating the efficacy of probiotic on treatment in patients withsmall intestinal bacterial overgrowth (SIBO)--a pilot study. Indian J Med Res. 2014;140(5):604–608.
  18. Devinder Dhingra, Mona Michael, Hradesh Rajput et R. T. Patil, « Dietary fibre in foods: a review », Journal of Food Science and Technology, vol. 49, no 3,‎ 12 avril 2011, p. 255–266 (ISSN 0022-1155 et 0975-8402, DOI 10.1007/s13197-011-0365-5, lire en ligne [archive], consulté le 10 janvier 2019)
  19. Yu ZC, Cen YX, Wu BH, et al. Berberine prevents stress-induced gut inflammation and visceral hypersensitivity and reduces intestinal motility in rats. World J Gastroenterol. 2019;25(29):3956-3971. doi:10.3748/wjg.v25.i29.3956
  20. Clark AK, Haas KN, Sivamani RK. Edible Plants and Their Influence on the Gut Microbiome and Acne. Int J Mol Sci. 2017;18(5):1070. Published 2017 May 17. doi:10.3390/ijms18051070
  21. Chang, C., Lin, C., Lu, C. et al. Ganoderma lucidum reduces obesity in mice by modulating the composition of the gutmicrobiota. Nat Commun 6, 7489
  22. Söderlund S, Granath F, Broström O, et al. Inflammatory bowel disease confers a lower risk of colorectal cancer to females than to males. Gastroenterology. 2010;138(5):1697-1703. doi:10.1053/j.gastro.2010.02.007
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