As flatulências e/ou o inchaço estão a arruinar a sua vida? Descubra a lista dos alimentos que fermentam menos no intestino para ajustar a sua dieta.
A primeira coisa a lembrar é que a fermentação é um processo fisiológico perfeitamente normal.
Resulta da degradação das fibras alimentares e de outros hidratos de carbono não digeríveis pelas bactérias do microbiota quando chegam ao intestino grosso.
Esta decomposição leva à produção de gases (azoto, hidrogénio, metano, dióxido de carbono, etc.) e de metabolitos benéficos, como os ácidos gordos de cadeia curta (AGCC), que alimentam os colonócitos, as células do cólon (1).
Neste sentido, a fermentação não é um problema em si. Mas quando se torna excessiva, pode causar desconforto digestivo que pode afetar seriamente a qualidade de vida.
Uma fermentação excessiva provoca uma acumulação significativa de gases no intestino, o que provoca:
Estes sintomas são particularmente acentuados nas pessoas que sofrem de síndrome do intestino irritável (SII) e/ou de sensibilidade aos FODMAP, açúcares fermentáveis que são mal absorvidos pelo intestino delgado (3-4).
Vários fatores propiciam uma fermentação excessiva no intestino:
Uma das formas mais eficazes de contrariar este fenómeno é rever o conteúdo dos seus pratos, dando prioridade aos alimentos que fermentam pouco ou àqueles que fermentam mais facilmente.
Os alimentos seguintes são pobres em compostos fermentáveis, o que os torna geralmente bem tolerados pelos intestinos sensíveis (10):
Note que os métodos de cozedura também afetam a digestibilidade dos alimentos: na medida do possível, devem ser utilizados métodos suaves, como escalfar, cozer a vapor ou estufar.
Pelo contrário, sabe-se que certos alimentos fermentam abundantemente no intestino (11).
Não se trata necessariamente de os eliminar, mas sim de moderar o seu consumo (em termos de frequência e/ou de quantidade) para avaliar a tolerância individual:
Para além destas medidas dietéticas, certos suplementos alimentares específicos ajudam a reduzir a fermentação excessiva, a regular o trânsito intestinal e a apoiar de forma mais geral a mucosa.
Muitas vezes considerado como um "penso intestinal natural", o carvão vegetal ativado ajuda a reduzir o excesso de flatulências após as refeições (12).
Com a sua estrutura esponjosa, possui propriedades adsorventes que lhe permitem ligar os gases intestinais e impedir a sua acumulação no cólon (extraído naturalmente de uma madeira resinosa, o carvão vegetal é ativado para formar uma rede de poros ultrafinos, garantindo uma eficácia superior).
Vários estudos observaram perturbações na composição microbiótica das pessoas que sofrem de SII, particularmente propensas a inchaços e a problemas de trânsito intestinal (13).
Neste contexto, um probiótico que combine estirpes ativas no trato inferior (como Colon Friendly, que combina Saccharomyces cerevisiae, Bifidobacterium longum infantis, Bifidobacterium longum longum e Lactobacillus acidophilus) pode ajudar a restabelecer um equilíbrio intestinal saudável (14).
O butirato é um dos valiosos ácidos gordos de cadeia curta acima referidos.
Derivado principalmente da fermentação das fibras alimentares, pensa-se que contribui para reforçar a barreira intestinal, fundindo as junções estreitas que revestem as paredes (15).
Estudos sugerem também que desempenha um papel fundamental na modulação da inflamação intestinal (16). O problema é que a sua síntese varia muito de uma pessoa para outra, e pensa-se que está consideravelmente reduzida no caso do intestino irritável, daí a importância da toma de um suplemento externo (Butyrate Colon Formula é à base de tributirina, uma forma otimizada e muito assimilável de butirato) (17).
Desde a descoberta do eixo de comunicação intestino-cérebro, os investigadores suspeitam de uma ligação estreita entre as perturbações digestivas funcionais, como a SII, e o stress (18).
Uma vez que contribui para o funcionamento normal do sistema nervoso e dos músculos, o magnésio é uma opção interessante no caso de espasmos intestinais ligados a uma "hiperatividade" nervosa (o orotato de magnésio, presente no nosso Magnesium Orotate é uma forma altamente biodisponível e muito bem assimilada a nível digestivo) (19).
Por fim, as fibras solúveis moles e não fermentáveis, como as que encontramos no psílio (presente em Psyllium Husk), ajudam a harmonizar o trânsito intestinal de forma suave, ou seja, sem induzir uma produção excessiva de gases, e a restabelecer o conforto intestinal (20-21).
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