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Probióticos no microbiota intestinal

Probióticos – podemos tomá-los continuamente?

Podemos tomar probióticos continuamente ou é melhor fazer intervalos regularmente? Seguem-se os nossos conselhos sobre este assunto.

Resumo rápido sobre o microbiota intestinal

Tornou-se uma estrela nos últimos anos, à medida que os investigadores compreendem cada vez melhor não só a forma como funciona, mas também o papel que desempenha no organismo; o microbiota intestinal é uma colónia de microrganismos que entram em simbiose com o nosso organismo (1).

Composto, em média, por 10 elevado a 13 microrganismos, a flora intestinal – outro nome para o microbiota – conta portanto com tantos organismos como o nosso corpo conta em células! Nesta multidão, denominamos até um milhar de espécies, principalmente bactérias, maioritariamente situadas no cólon (2).

À semelhança das impressões digitais, cada microbiota intestinal é único, apesar de os estudos tenderem a demonstrar que existe uma base comum de estirpes bacterianas na flora intestinal em todos os seres humanos.

E o mais fascinante é que este microbiota se forma desde o nascimento. Num primeiro momento, são as bactérias aeróbias (enterococos, estafilococos, etc.) que colonizam o intestino e aí consomem o oxigénio existente. Desta forma, permitem que as bactérias anaeróbias (Bacteroides, Clostridum, Bifidobacterium, etc.) se implantem.

Diversificação alimentar, genética, nível de higiene, tipo de tratamentos médicos recebidos, flutuações das hormonas sexuais, doenças, etc. vão depois determinar a evolução qualitativa e quantitativa desta flora intestinal (3).

Ora, estes microrganismos presentes no nosso cólon têm um papel primordial para a nossa saúde. Permitem a fermentação dos resíduos alimentares não digeríveis, facilitam a assimilação dos nutrientes, encarregam-se da degradação de inúmeros açúcares (amido, celulose, polissacáridos, etc.), participam na síntese de determinadas vitaminas, regulam as vias metabólicas, asseguram o funcionamento do sistema imunitário intestinal, etc. (4)

A flora intestinal é uma verdadeira fábrica, indispensável ao funcionamento do nosso organismo!

Os probióticos – bactérias e leveduras que nos querem bem

Face à evolução dos nossos conhecimentos sobre o microbiota intestinal, investigadores e industriais lançaram-se na cultura destas bactérias e leveduras que povoam o nosso cólon para desenvolver aquilo que vulgarmente chamamos probióticos ou (suplementos microbióticos) (5).

Os probióticos são, na verdade, culturas de microrganismos (Bifidobacterium, Lactobacillus, Lactococcus, saccharomycetes, etc.), presentes de forma natural, em proporções variáveis, nos alimentos fermentados (kefirs, iogurtes, legumes lactofermentados, etc.) ou propostos em suplementos alimentares.

Existem dois tipos de suplementos desta espécie:

  • os suplementos microbióticos mono estirpe, que apenas contêm uma só estirpe de microrganismo específico;
  • e as fórmulas microbióticas multi estirpes, que associam estirpes de vários microrganismos diferentes.

Uma vez consumidos, estes microrganismos juntam-se à flora intestinal para aí se misturarem com a população já existente de microrganismos.

Mas então... É preciso tomar probióticos continuamente ou devemos fazer intervalos?

Entre duas curas de probióticos é geralmente recomendado fazer intervalos de algumas semanas (1 mês por exemplo), para permitir que o intestino se regule e realize as suas funções sozinho (6). Em particular, se fizer 2 curas das mesmas estirpes de seguida.

No entanto, é possível tomar suplementos microbióticos ao longo de toda a sua vida. No caso de toma de longo prazo deste tipo, sugerimos, contudo fazer intervalos mais longos entre duas curas, sempre para evitar que o seu intestino se torne demasiado “preguiçoso”.

Qual é a duração ideal para uma cura de probióticos?

2 semanas, 3 semanas, 3 meses ou até mesmo 6 meses; a duração de uma cura de suplementos microbióticos varia consoante o objetivo visado, a estação do ano, o estado de saúde de cada pessoa e as recomendações dos laboratórios que cultivaram as estirpes de microrganismos.

O nosso artigo sobre o assunto irá ajudá-lo a identificar melhor os períodos a adotar, em função das suas necessidades: Quanto tempo devem durar as curas de probióticos?

Por outro lado, se tem problemas intestinais recorrentes e incomodativos, pense em consultar o seu médico para fazer exames de diagnóstico mais aprofundados. Pense também em alterar a sua dieta alimentar para garantir uma alimentação equilibrada e saudável.

Que suplementos microbióticos tomar?

Bacillus subtilis

Sendo uma bactéria e presente de forma natural na flora intestinal, a Bacillus subtilis é espantosa dado que consegue formar esporos resistentes a condições extremas de calor, de secura e de radiação (7).

O suplemento Bacillus subtilis contém uma estirpe ativa, à razão de 3 mil milhões de bactérias por cápsula, acondicionadas de forma a garantir a sobrevivência dos microrganismos até chegarem ao intestino.

Lactobacillus gasseri

Sendo uma bactéria láctica da famílias das Lactobacillaceae, a Lactobacillus gasseri está presente de forma natural nos microbiotas bucal, vaginal e intestinal, onde desempenha um papel protetor (8).

O suplemento Lactobacillus gasseri foi concebido para chegar à flora intestinal, graças a cápsulas enterossolúveis (que não se dissolvem no estômago) e contém 6 mil milhões de microrganismos por cápsula.

Derma Relief

A fórmula microbiótica Derma Relief agrupa quatro estirpes de bactérias lácticas: Lactobacillus casei (naturalmente presente nos laticínios e no sistema digestivo humano), Lactobacillus rhamnosus (uma outra bactéria presente nos laticínios fermentados e nos microbiotas intestinal e vaginal), Lactobacillus plantarum (uma bactéria presente na massa mãe, nos laticínios, nos legumes lactofermentados e na flora intestinal) e Bifidobacterium lactis (uma outra bactéria láctica presente na flora intestinal) (9-10).

O suplemento contém, além disso, vitamina B2, que contribui para manter uma pele normal, e vitamina C, que contribui para a formação normal do colagénio.

Lactoxira

Por seu lado o suplemento sinérgico Lactoxira associa 8 estirpes diferentes de bactérias pertencentes a três famílias: Bifidobacterium (longum, bifidum e lactis), Lactobacillus (plantarum, casei, brevi e salivarius) e Lactococcus (lactis) (11).

Estas 8 estirpes de bactérias encontram-se de forma natural na flora intestinal e são objeto de inúmeros estudos para compreender melhor o seu funcionamento em inúmeros processos do organismo.

Full Spectrum Probiotic Formula

Com uma fórmula microbiótica completa tal como Full Spectrum Probiotic Formula, é possível usufruir de 20 estirpes selecionadas de Lactobacillus, de Bifidobacterium, de Lactococcus, etc. combinadas numa única cápsula com uma dose potente para lhe fornecer 36 mil milhões de CFU por dia.

Trata-se de um dos suplementos de mais largo espectro que encontramos nas fórmulas de microbióticos.

Referências

  1. https://www.inserm.fr/dossier/microbiote-intestinal-flore-intestinale
  2. THURSBY, Elizabeth et JUGE, Nathalie. Introduction to the human gut microbiota. Biochemical Journal, 2017, vol. 474, no 11, p. 1823-1836.
  3. ISOLAURI, Erika. Development of healthy gut microbiota early in life. Journal of paediatrics and child health, 2012, vol. 48, p. 1-6.
  4. GÉRARD, Philippe et BERNALIER-DONADILLE, Annick. Les fonctions majeures du microbiote intestinal. Cahiers de Nutrition et de Diététique, 2007, vol. 42, p. 28-36.
  5. WILLIAMS, Nancy Toedter. Probiotics. American Journal of Health-System Pharmacy, 2010, vol. 67, no 6, p. 449-458.
  6. VITTON, Véronique et DAMON, Henri. Probiotiques en pratique dans le syndrome de l’intestin irritable: des réponses scientifiques à des questions pratiques. Hépato-Gastro & Oncologie Digestive, 2020, vol. 27, no 6, p. 605-612.
  7. KOVÁCS, Ákos T. Bacillus subtilis. Trends in microbiology, 2019, vol. 27, no 8, p. 724-725.
  8. SELLE, Kurt et KLAENHAMMER, Todd R. Genomic and phenotypic evidence for probiotic influences of Lactobacillus gasseri on human health. FEMS microbiology reviews, 2013, vol. 37, no 6, p. 915-935.
  9. NOUROUZI, JAMILEH, MIRZAII, M., et NOROUZI, M. Study of Lactobacillus as probiotic bacteria. 2004.
  10. LIN, Meei-Yn et CHANG, Fen-Juan. Antioxidative effect of intestinal bacteria Bifidobacterium longum ATCC 15708 and Lactobacillus acidophilus ATCC 4356. Digestive diseases and sciences, 2000, vol. 45, no 8, p. 1617-1622.
  11. KIMOTO-NIRA, Hiromi, MIZUMACHI, Koko, NOMURA, Masaru, et al.Lactococcus sp. as potential probiotic lactic acid bacteria. Japan Agricultural Research Quarterly: JARQ, 2007, vol. 41, no 3, p. 181-189.

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