0
pt
US
WSM
217545822
O seu carrinho está vazio.
Menu
Ectomorfo, endormorfo e mesomorfo

3 tipos de metabolismo – qual é o seu? Como otimizá-lo?

Qual é o seu biotipo corporal, de acordo com a classificação de William Sheldon? E qual o metabolismo associado? Em função da sua categoria, descubra como ganhar peso, estabilizar ou perder peso.

Metabolismos e biotipos segundo William Sheldon

A classificação dos diferentes tipos de metabolismos que se segue inspira-se diretamente na classificação dos biotipos corporais de William Sheldon, médico americano da primeira metade do século XX cujos trabalhos tiveram repercussões consideráveis.

Sheldon supunha, de facto, que todos os indivíduos estavam determinados biologicamente antes mesmo do seu nascimento, o que originou uma classificação com termos inspirados na embriologia. Em traços gerais, para William Sheldon (1):

  • os ectomorfos estão destinados a ter um sistema nervoso e cerebral mais desenvolvido (herdado da ectoderme embrionária) e são mais delgados, magros e esguios;
  • os mesomorfos estão destinados a ter um sistema muscular e circulatório desenvolvido (herdado da mesoderme) e, por conseguinte, têm um corpo musculado e tonificado;
  • os endomorfos estão destinados a ter um sistema digestivo mais desenvolvido (herdado da endoderme) e, por isso, são mais corpulentos, com um corpo mole e músculos pouco desenvolvidos.

Mas William Sheldon vai mais longe; para ele, estes biotipos corporais, também designados somatótipos, estão associados a características comportamentais. Assim:

  • os ectomorfos seriam mais nervosos, resistentes, tímidos, introvertidos, sensíveis à arte, etc.;
  • os mesomorfos seriam mais corajosos, enérgicos, ativos, autoritários e dinâmicos, ou mesmo agressivos;
  • os endomorfos seriam mais tolerantes, mais extrovertidos, de bom humor, procurando o luxo e o conforto.

Esta teoria evoca, aliás, a teoria ayurvédica dos 3 doshas: vata (que corresponderia ao ectomorfo), pitta (que corresponderia ao mesomorfo) e kapha (que corresponderia ao endomorfo), cf. o nosso artigo no blog sobre estes 3 doshas.

Metabolismos – atenção ao determinismo!

Toda a teoria de William Sheldon foi, entretanto, globalmente rejeitada. Por um lado, é atualmente evidente que o aspeto comportamental e psicologisante da classificação de Sheldon é absurdo; já ninguém se apoia nesta teoria (2-3).

Por outro lado, trabalhos mais recentes demonstraram que, ao longo da vida, cada indivíduo se posiciona, na realidade, num contínuo entre vários biotipos corporais, em função da sua massa muscular, da sua massa gorda, do seu nível de stress, etc. (4)

Convém, por isso, lembrar que não existe qualquer determinismo e que existem métodos para otimizar o seu metabolismo, propiciar o ganho de músculo ou a perda de gordura, estabilizar o seu peso e melhorar a sua gestão do stress.

Estes métodos assentam na prática desportiva, na alimentação, na meditação ou no acompanhamento psicológico e em suplementos alimentares selecionados.

Os metabolismos ectomorfos

Segundo a classificação dos biotipos corporais de William Sheldon, um indivíduo ectomorfo é esguio, magro e pouco musculado.

Mesmo admitindo que a teoria de Sheldon está caduca, é inegável que esta descrição corresponde a uma realidade aplicável e inúmeras pessoas.

Todavia, o problema surge quando a pessoa tem um físico ectomorfo e o metabolismo correspondente: apesar de inúmeros esforços para engordar ou ganhar músculo, não consegue resultados.

Isso pode significar várias coisas:

  • alimentação desadequada; para engordar ou ganhar músculo é preciso imperativamente consumir calorias em excesso. Tal pressupõe aportes calóricos suficientes. É igualmente possível que o sistema digestivo absorva mal os nutrientes. Nesse caso, além de medir com exatidão o seu metabolismo basal e os seus aportes calóricos, pode ser interessante utilizar uma fórmula probiótica como Probio Forte para cuidar da sua digestão;
  • pouca intensidade nas sessões de desporto e de musculação; para ganhar muscular é preciso gerar danos musculares para estimular o anabolismo. Para propiciar o fabrico de ATP pelo organismo (a energia utilizada pelos músculos durante o esforço físico), muitos praticantes de fitness consomem aminoácidos de cadeia ramificada (como BCAA’s) e creatina (como a fórmula 3-Creatine, que associa três formas de creatina) (5);
  • problemas de sono e de gestão do stress; os problemas de sono e o stress fazem com que o organismo produza cortisol, uma hormona (a dita hormona do stress) que propicia o catabolismo muscular. Para lutar contra estes problemas, pode optar por remédios naturais, tais como Adrenal Support, uma fórmula sinérgica que ajuda a manter a resistência ao stress, e Advanced Sleep Formula, uma fórmula rica em melatonina e em valeriana para dormir melhor (6).

Atenção: ao praticar musculação, irá aumentar a sua massa muscular e, por conseguinte, o seu metabolismo. Por isso, precisará de aumentar os aportes calóricos para continuar a engordar e a ganhar massa muscular.

Os metabolismos mesomorfos

Na classificação de William Sheldon, como na vida real, os indivíduos com um biotipo mesomorfo são os “sortudos” da história. Têm um físico equilibrado e um metabolismo lisonjeador que lhes permite não se vigiarem sem perder peso.

Para os mesomorfos, o desafio será essencialmente estabilizar o peso, evitar passar para o lado dos endomorfos ou, mais raramente, para o lado dos ectomorfos (a tendência natural é, de facto, dirigir-se para o endomorfismo).

Para tal, podem ser postas em práticas três soluções:

  • praticar uma atividade física regular, de intensidade moderada, para continuar a estimular o metabolismo e manter uma massa muscular suficiente, nomeadamente para lutar contra a sarcopenia ligada à idade – uma perda natural de músculo que surge ao envelhecer (7);
  • cuidar do seu sistema imunitário e ajudar o organismo a lutar contra o stress oxidativo a fim de conservar um corpo saudável e equilibrado, com fórmulas sinérgicas tais como InflaRelief, que contém 12 substâncias naturais (extrato de cachos de lúpulo, urtiga, unha-de-gato, tulsi, bromelaína, gengibre, quercetina, curcuma, rutina, alecrim, 5-Loxin® e Biopérine®);
  • algumas pessoas apreciam igualmente compensar o seu potencial excesso de energia com sessões de relaxamento associadas a uma toma de “canábis legal” (por exemplo com o suplemento CBD Oil) (8).

Os metabolismos endomorfos

Por último, restam os indivíduos endomorfos, que ganham facilmente peso e têm falta de tónus e de energia. Por definição, têm um desfasamento entre o seu metabolismo e os seus aportes energéticos e podem rapidamente entrar num estado de obesidade.

Desde 1990 que os investigadores estudam o impacto de uma hormona específica, a leptina, nos mecanismos da obesidade (9).

Grosso modo, quando as células contêm gordura em demasia, produzem leptina para enviar um sinal ao cérebro com o intuito de pôr termo à ingestão de alimentos e ao armazenamento de gordura.

Se é inegável que a alimentação é a principal causa da obesidade, parece igualmente evidente que uma alimentação rica em açúcares e em gordura provoca a longo prazo uma insensibilidade aos recetores da leptina. Por esta razão torna-se muito difícil sair da obesidade.

Por conseguinte, as medidas a adotar para compensar um metabolismo endomorfo são as seguintes:

  • praticar imperativamente uma atividade desportiva regular (pelo menos duas a três vezes por semana) de intensidade progressiva (baixa nos primeiros tempos, depois moderada e intensiva quando o corpo estiver habituado, para não danificar as articulações nem os tendões). E isto para aumentar o metabolismo e depois propiciar o ganho de massa muscular, o que aumenta ainda mais o metabolismo. Por outras palavras: é preciso quebrar o círculo vicioso e entrar num círculo virtuoso. É difícil, mas é indispensável;
  • alterar a sua alimentação. Não se trata de fazer dieta, mas sim de ter prazer de outra forma. Abandonar progressivamente os açúcares, os folhados, a charcutaria e outros alimentos nocivos e com elevada densidade calórica e adotar progressivamente uma alimentação com baixo índice glicémico, que provoca rapidamente um sentimento de saciedade e rica em vitaminas e antioxidantes. É então possível multiplicar as ingestões de alimentos para lutar contra os “ratinhos”, desde que esses petiscos sejam constituídos por fruta natural, ou alguns frutos de casca rija (mas em pouca quantidade; estes frutos são muito calóricos);
  • enriquecer a sua alimentação com suplementos alimentares dedicados para ajudar o corpo a melhorar o seu metabolismo. Suplementos sinérgicos como Advanced Fat Burner por exemplo (que contém, nomeadamente, Coleus forskohlii, reconhecido por contribuir para a gestão do peso e para o metabolismo dos lípidos), remédios naturais como Gymnema sylvestre (uma planta ayurvédica reconhecida por normalizar o metabolismo dos açúcares e contribuir para controlar o peso) ou ainda Ginseng 30% (a planta líder da medicina chinesa, que mantém a vitalidade e contribui para apoiar o sistema imunitário) constituem, por isso, aliados de eleição para otimizar um metabolismo endomorfo (10-11).

Referências

  1. SHELDON, William A. Atlas of men, a guide for somatotyping the adult male at all ages.
  2. MADDAN, Sean, WALKER, Jeffery T., et MILLER, J. Mitchell. Does size really matter?: A reexamination of sheldon's somatotypes and criminal behavior. The Social Science Journal, 2008, vol. 45, no 2, p. 330-344.
  3. VERTINSKY, Patricia. Embodying normalcy: Anthropometry and the long arm of William H. Sheldon's somatotyping project. Journal of Sport History, 2002, vol. 29, no 1, p. 95-133.
  4. CARTER, JE Lindsay, CARTER, JE Lindsay, et HEATH, Barbara Honeyman. Somatotyping: development and applications. Cambridge university press, 1990.
  5. BURKE, Louise M. Branched-chain amino acids (BCAAs) and athletic performance. International SportMed Journal, 2001, vol. 2, no 3, p. 1-7.
  6. PEETERS, G. M. E. E., VAN SCHOOR, N. M., VAN ROSSUM, E. F. C., et al.The relationship between cortisol, muscle mass and muscle strength in older persons and the role of genetic variations in the glucocorticoid receptor. Clinical endocrinology, 2008, vol. 69, no 4, p. 673-682.
  7. MORLEY, John E., ARGILES, Josep M., EVANS, William J., et al.Nutritional recommendations for the management of sarcopenia. Journal of the american Medical Directors association, 2010, vol. 11, no 6, p. 391-396.
  8. WHITE, C. Michael. A review of human studies assessing cannabidiol's (CBD) therapeutic actions and potential. The Journal of Clinical Pharmacology, 2019, vol. 59, no 7, p. 923-934.
  9. IZQUIERDO, Andrea G., CRUJEIRAS, Ana B., CASANUEVA, Felipe F., et al.Leptin, obesity, and leptin resistance: where are we 25 years later?. Nutrients, 2019, vol. 11, no 11, p. 2704.
  10. HENDERSON, Shonteh, MAGU, Bahrat, RASMUSSEN, Chris, et al.Effects of coleus forskohlii supplementation on body composition and hematological profiles in mildly overweight women. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2005, vol. 2, no 2, p. 1-9.
  11. POTHURAJU, Ramesh, SHARMA, Raj Kumar, CHAGALAMARRI, Jayasimha, et al.A systematic review of Gymnema sylvestre in obesity and diabetes management. Journal of the Science of Food and Agriculture, 2014, vol. 94, no 5, p. 834-840.

Partilhe

Comentários

Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário

Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião

Pagamento seguro
32 anos de experiência
Satisfeito
ou reembolsado;
Envio rápido
Consulta gratuita