Chocolate de leite, preto ou branco, com frutas ou especiarias… Quais são os benefícios e os malefícios do chocolate para a nossa saúde? Que chocolate privilegiar ou evitar?
Considerado pelos Astecas da América anterior a Colombo como uma dádiva dos deuses, o cacau, Cacahuaquahuitl, servia para preparar bebidas reservadas às elites pelas suas virtudes medicinais estimulantes e equilibrantes.
Uma destas bebidas, obtida através da diluição em água de uma pasta de cacau complementada com piripiri, milho, urucu e especiarias, era utilizada como oferenda nas cerimónias religiosas e era designado pelo doce nome de… Tchocolalt (1).
50% de triglicéridos e de ácidos gordos (de que se faz a manteiga de cacau), 12% de proteínas, perto de 10% de celulose, 6% de amido, 1% de açúcares, mas também taninos, polifenóis, minerais, teobromina, cafeína, feniletilamina e serotonina, bem como vitaminas A, PP, E e D: o cacau é uma vagem energética, tónica, antidepressiva e euforizante (2).
Assim, e apesar de a fermentação dos grãos de cacau – necessária ao fabrico do chocolate – destruir polifenóis, o chocolate contém na mesma mais polifenóis do que o chá verde ou o vinho tinto (3-4)!
Vários estudos demonstraram que um consumo diário moderado de chocolate diminuiria a tensão arterial e aumentaria a sensibilidade à insulina (5-6).
Por outro lado, o chocolate é reputado por ter virtudes antidepressivas, em virtude da sua elevada concentração de magnésio (146 mg/100g de chocolate a 45-60%; 500 mg/100g de cacau) e também de serotonina e de teobromina, um alcalóide estimulante, que atua no humor (7).
O chocolate preto amargo com, pelo menos, 70% de cacau e, se possível, 85% ou até mesmo 90%, é excelente para a saúde. Por um lado, contém muito poucos açúcares adicionados (a maioria dos glúcidos são fornecidos diretamente pelo cacau) e, por outro, o seu forte teor de cacau permite tirar o máximo partido dos benefícios naturais da planta.
Por fim, o seu amargo reduz os riscos de bulimia de chocolate, o que permite limitar o seu consumo a vinte gramas por dia (cerca de 2 quadrados).
Com um teor inferior a 70% de cacau, o chocolate preto tem benefícios ligados à vagem (magnésio, polifenóis, serotonina, etc.). Em contrapartida, à medida que o teor de cacau diminui, é o teor de açúcar adicionado que aumenta. Ora, segundo a OMS, o açúcar adicionado não deveria ultrapassar 5% do nosso aporte calórico diário. Por isso, atenção aos excessos: não mais de 2 quadrados por dia.
Além do cacau, da manteiga de cacau e do cacau (muito açúcar), o chocolate de leite contém… leite. Por conseguinte, a proporção de cacau é muito baixa no produto final… tal como os benefícios. Por exemplo, o chocolate de leite não contém quase nenhuns polifenóis. Por outro lado, é relativamente gordo e açucarado e assemelha-se a um produto de confeitaria, por isso é preciso desconfiar dele.
Contrariamente ao chocolate preto e ao chocolate de leite, o chocolate branco não contém qualquer quantidade de pasta de cacau! Contém exclusivamente manteiga de cacau (o ingrediente cremoso que encontramos em torno das vagens de cacau), laticínios e gorduras vegetais alternativas. Por isso, o chocolate branco nem sequer está sujeito à legislação europeia sobre o chocolate. Trata-se, pura e simplesmente de um doce sem qualquer benefício para a saúde e deveria ser reservado para ocasiões específicas.
Existem ainda chocolates especiais (com frutas, com especiarias, etc.). Tal como outros chocolates, se forem pretos e amargos, podem acumular os benefícios do cacau e os benefícios das frutas, das bagas ou das especiarias adicionadas. Por outro lado, se o chocolate em causa for de leite ou chocolate branco, então deve ser considerado como um mero doce. Por isso, atenção.
Portanto, na verdade, o cacau é excelente para a saúde e – o corolário – o chocolate também. Mas não se deve abusar do seu consumo.
Então, para fazer o pleno de antioxidantes, de serotonina, de vitaminas (nomeadamente vitamina C e vitamina E, altamente antioxidantes) e de magnésio, podemos felizmente virar-nos também para inúmeras frutas e legumes frescos (nomeadamente kiwis, couve roxa, beterraba crua, canónigos, etc. que são ricos em vitamina C e também em betacaroteno, um outro antioxidante potente, também precursor da vitamina A).
Não hesite também em consumir regularmente camarões, ricos em astaxantina, um pigmento da família dos carotenóides, ou ainda espargos, brócolos, couve, espinafres, etc. que contêm os aminoácidos que constituem o glutatião, uma molécula igualmente reputada por ajudar a lutar contra o stress oxidativo.
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