0
pt
US
WSM
217421630
O seu carrinho está vazio.
Menu
Mulher que sofre de inflamação crónica e de dores

7 remédios naturais contra a inflamação

Embora a inflamação seja por vezes benéfica para o organismo, pode revelar-se prejudicial quando se instala ao longo do tempo. Eis 7 truques naturais para a erradicar.

Inflamação – qual é o problema?

O processo inflamatório é uma reação normal do organismo em resposta a uma agressão (vírus, bactéria, alergénio, ferimento ou picada de inseto, por exemplo). Constitui um mecanismo de defesa de primeira linha indispensável para identificar os danos nos tecidos e/ou erradicar patogénicos presentes.

Numa fase aguda, a inflamação manifesta-se por uma dilatação dos vasos sanguíneos , que permite o afluxo de células imunitárias (neutrófilos e macrófagos, principalmente) ao local afetado. Estas vão digerir (fagocitose) os tecidos lesionados, os micróbios ou as moléculas antigénicas.

Propiciando a cura quando é pontual, a inflamação revela-se verdadeiramente problemática quando perdura no tempo; falamos então de inflamação crónica (ou inflamação silenciosa). Solicitado de forma contínua, o sistema imunitário enfraquece e torna-se mais vulnerável às doenças. Este estado inflamatório silencioso encontra-se, aliás, na maioria das patologias de longa duração, como a diabetes, as doenças cardiovasculares ou as afeções autoimunes (1-3).

Uma boa forma de avaliar os níveis de inflamação do organismo consiste em verificar a concentração sanguínea de proteína C-reativa (ou CRP). Sintetizada pelo fígado, reflete precocemente e com especificidade a presença de uma reação inflamatória aguda ou crónica. Um índice normal de CRP deve ser inferior a 6 mg/L.

Praticar desporto para reduzir o nível de inflamação

Quando nos movimentamos, as nossas células musculares libertam dois mediadores que baixam de forma natural o nível de inflamação: a interleucina-6 (IL-6) e a interleucina-10 (IL-10) (4). Este facto é mais marcado em caso de esforço físico prolongado. Uma boa razão para dar corda às sapatilhas (ou voltar a enfiar o fato de banho)!

Perder peso para baixar o número de moléculas pró-inflamatórias

Se o desporto apresenta benefícios imediatos, age também em tela de fundo propiciando a perda de peso. Ora, as células adiposas exerceriam um efeito pró-inflamatório nos macrófagos que infiltram em grande quantidade o tecido adiposo (5). Ao livrar-se de alguns quilos a mais, fará provavelmente baixar os níveis de inflamação no seu corpo.

Apostar em antioxidantes como a curcuma

Entrando no nosso arsenal de defesa, os antioxidantes desempenham um papel crucial para manter um bom equilíbrio interior. Por isso, é importante consumi-los regularmente para deles tirar o melhor partido possível.

Líder na medicina ayurvédica, a curcuma apresenta propriedades antioxidantes notáveis que deve, no essencial, ao seu teor em curcuminóides (6). Infelizmente, estes são pouco assimilados pelo nosso organismo em estado bruto. No entanto, suplementos de vanguarda conseguiram corrigir esta falha, associando-a a fosfatidilcolina natural (à semelhança de Super Curcuma, cujos curcuminóides se revelam 29 vezes mais fáceis de absorver do que os produtos convencionais).

Tendo em conta a complexidade das reações bioquímicas que governam o corpo humano, tem também a opção de diversificar os seus aportes de “supermoléculas”, escolhendo formulas sinérgicas (combinando a curcuma com 12 substâncias excecionais, como o tulsi, a bromelaína, os gingeróis, a quercetina ou a rutina, o suplemento Inflarelief é uma referência na matéria) (7-9).

Adotar uma alimentação anti-inflamatória

Além de reforçar os seus aportes em antioxidantes, rever mais globalmente os seus hábitos alimentares constitui outra forma de baixar o seu nível de CRP.

Logicamente, aconselha-se ingerir grandes quantidades de frutos e legumes e também de leguminosas: fontes de fibras e de proteínas vegetais, constituem, quando combinadas com cereais integrais, uma alternativa interessante à carne – que leva a estados inflamatórios (10). Contam-se aliás entre os ingredientes com índice glicémico baixo, que devem ter primazia na luta contra a inflamação; fora com o açúcar! (11)

A nossa alimentação clássica apresenta igualmente uma relação entre ómega-6/ómega-3 desfavorável. Apesar de serem indispensáveis, os ómega-6 exercem uma ação pró-inflamatória quando consumidos em excesso. Por isso, é sensato reequilibrar a balança potenciando os seus aportes de ómega 3 peixes (com peixes gordos ou óleo de linhaça, de colza ou de cânhamo, por exemplo) (12).

Do lado das “gorduras boas”, o ácido palmitoleico (ou ómega-7), abundante nos nossos tecidos orgânicos, mas extremamente raro na nossa dieta alimentar, fascina atualmente a comunidade científica (13). Por conseguinte, pode ser pertinente optar pela toma de um suplemento deste precioso ácido gordo (por exemplo, com Palmitoleic Acid, um suplemento de ácido palmitoleico purificado, extraído de anchovas provenientes de pesca sustentável).

Reforçar os seus aportes de bagas e frutos vermelhos

E se as bagas alegrassem o seu novo prato? A reputação para a saúde que estes frutos têm, pequenos em tamanho mas grandes em benefícios, está principalmente ligada aos seus inúmeros compostos de exceção (14). Em primeiro lugar, os mirtilos e as uvas, que possuem ambos virtudes antioxidantes, graças às antocianinas e às leucocianidinas que integram (15-16).

Se nunca compra estas frutas, pondere tomar um suplemento com extratos de bagas e frutos vermelhos para restabelecer o seu equilíbrio interior (por exemplo, com AntiOxidant Synergy, uma fórmula à base de curcuma, mirtilo e graínhas de uva reforçada em substâncias naturais muito potentes, como o chá verde, o resveratrol, o glutatião ou a casca de pinheiro).

Lutar contra o stress para conservar um CRP baixo

Nada menos que 41 estudos publicados entre 2003 e 2013 evidenciam uma ligação entre stress psicossocial e consequente subida do nível de CRP (17). Cuidar de si mesmo, dedicar-se a atividades relaxantes ou melhorar a sua gestão emocional poderia agir favoravelmente na redução da inflamação crónica (e ainda melhor na sua prevenção!)

Apostar na boswellia em caso de articulações inflamadas

Os joelhos e ancas clamam pela sua atenção? Resina extraída da casca da espécie Boswellia serrata; a boswellia contribui para o conforto articular pela sua riqueza em ácido boswelico (18-19). Tomado na forma de suplemento alimentar (por exemplo 5-Loxin®, normalizado a 30% de ácido boswelico para uma eficácia ideal), pode oferecer um apoio precioso em caso de articulações inflamadas.

À laia de bónus, descubra igualmente a casca de salgueiro-branco, frequentemente aconselhada pelos naturopatas pela sua riqueza em salicina, que se transforma em ácido salicílico no organismo.

Referências

  1. Tsalamandris S, Antonopoulos AS, Oikonomou E, et al. The Role of Inflammation in Diabetes: Current Concepts and Future Perspectives. Eur Cardiol. 2019;14(1):50-59. doi:10.15420/ecr.2018.33.1
  2. Sorriento D, Iaccarino G. Inflammation and Cardiovascular Diseases: The Most Recent Findings. Int J Mol Sci. 2019;20(16):3879. Published 2019 Aug 9. doi:10.3390/ijms20163879
  3. Duan L, Rao X, Sigdel KR. Regulation of Inflammation in Autoimmune Disease. J Immunol Res. 2019;2019:7403796. Published 2019 Feb 28. doi:10.1155/2019/7403796
  4. Ertek S, Cicero A. Impact of physical activity on inflammation: effects on cardiovascular disease risk and other inflammatory conditions. Arch Med Sci. 2012;8(5):794-804. doi:10.5114/aoms.2012.31614
  5. Bianchi VE. Weight loss is a critical factor to reduce inflammation. Clin Nutr ESPEN. 2018 Dec;28:21-35. doi: 10.1016/j.clnesp.2018.08.007. Epub 2018 Sep 3. PMID: 30390883.
  6. Jurenka JS. Anti-inflammatory properties of curcumin, a major constituent of Curcuma longa: a review of preclinical and clinical research. Altern Med Rev. 2009 Jun;14(2):141-53. Erratum in: Altern Med Rev. 2009 Sep;14(3):277. PMID: 19594223.
  7. da Silva AB, Cerqueira Coelho PL, das Neves Oliveira M, Oliveira JL, Oliveira Amparo JA, da Silva KC, Soares JRP, Pitanga BPS, Dos Santos Souza C, de Faria Lopes GP, da Silva VDA, de Fátima Dias Costa M, Junier MP, Chneiweiss H, Moura-Neto V, Costa SL. The flavonoid rutin and its aglycone quercetin modulate the microglia inflammatory profile improving antiglioma activity. Brain Behav Immun. 2020 Mar;85:170-185. doi: 10.1016/j.bbi.2019.05.003. Epub 2019 May 3. PMID: 31059805.
  8. de Sá Coutinho D, Pacheco MT, Frozza RL, Bernardi A. Anti-Inflammatory Effects of Resveratrol: Mechanistic Insights. Int J Mol Sci. 2018;19(6):1812. Published 2018 Jun 20. doi:10.3390/ijms19061812
  9. Rathnavelu V, Alitheen NB, Sohila S, Kanagesan S, Ramesh R. Potential role of bromelain in clinical and therapeutic applications. Biomed Rep. 2016;5(3):283-288. doi:10.3892/br.2016.720
  10. Ley SH, Sun Q, Willett WC, Eliassen AH, Wu K, Pan A, Grodstein F, Hu FB. Associations between red meat intake and biomarkers of inflammation and glucose metabolism in women. Am J Clin Nutr. 2014 Feb;99(2):352-60. doi: 10.3945/ajcn.113.075663. Epub 2013 Nov 27. PMID: 24284436; PMCID: PMC3893727.
  11. Fajstova A, Galanova N, Coufal S, et al. Diet Rich in Simple Sugars Promotes Pro-Inflammatory Response via Gut Microbiota Alteration and TLR4 Signaling. 2020;9(12):2701. Published 2020 Dec 16. doi:10.3390/cells9122701
  12. Calder PC. Omega-3 fatty acids and inflammatory processes: from molecules to man. Biochem Soc Trans. 2017 Oct 15;45(5):1105-1115. doi: 10.1042/BST20160474. Epub 2017 Sep 12. PMID: 28900017.
  13. de Souza CO, Valenzuela CA, Baker EJ, Miles EA, Rosa Neto JC, Calder PC. Palmitoleic Acid has Stronger Anti-Inflammatory Potential in Human Endothelial Cells Compared to Oleic and Palmitic Acids. Mol Nutr Food Res. 2018 Oct;62(20):e1800322. doi: 10.1002/mnfr.201800322. Epub 2018 Aug 28. PMID: 30102465.
  14. Joseph SV, Edirisinghe I, Burton-Freeman BM. Berries: anti-inflammatory effects in humans. J Agric Food Chem. 2014 May 7;62(18):3886-903. doi: 10.1021/jf4044056. Epub 2014 Mar 17. PMID: 24512603.
  15. Ghalishourani SS, Farzollahpour F, Shirinbakhshmasoleh M, Kolahdouz S, Ghaedi E, Behrouzian M, Haghighian HK, Campbell MS, Asbaghi O, Moodi V. Effects of grape products on inflammation and oxidative stress: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Phytother Res. 2021 Sep;35(9):4898-4912. doi: 10.1002/ptr.7120. Epub 2021 Apr 28. PMID: 33908079.
  16. Luo H, Lv XD, Wang GE, Li YF, Kurihara H, He RR. Anti-inflammatory effects of anthocyanins-rich extract from bilberry (Vaccinium myrtillus L.) on croton oil-induced ear edema and Propionibacterium acnes plus LPS-induced liver damage in mice. Int J Food Sci Nutr. 2014 Aug;65(5):594-601. doi: 10.3109/09637486.2014.886184. Epub 2014 Feb 19. PMID: 24548119.
  17. Johnson TV, Abbasi A, Master VA. Systematic review of the evidence of a relationship between chronic psychosocial stress and C-reactive protein. Mol Diagn Ther. 2013 Jun;17(3):147-64. doi: 10.1007/s40291-013-0026-7. PMID: 23615944.
  18. Siddiqui MZ. Boswellia serrata, a potential antiinflammatory agent: an overview. Indian J Pharm Sci. 2011;73(3):255-261. doi:10.4103/0250-474X.93507
  19. Yu G, Xiang W, Zhang T, Zeng L, Yang K, Li J. Effectiveness of Boswellia and Boswellia extract for osteoarthritis patients: a systematic review and meta-analysis. BMC Complement Med Ther. 2020;20(1):225. Published 2020 Jul 17. doi:10.1186/s12906-020-02985-6

Partilhe

Comentários

Deve estar ligado à sua conta para poder deixar um comentário

Este artigo ainda não foi recomendado; seja o primeiro a dar a sua opinião

Pagamento seguro
32 anos de experiência
Satisfeito
ou reembolsado;
Envio rápido
Consulta gratuita