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Willow Bark Extract é um suplemento alimentar analgésico e cardioprotetor à base de casca de salgueiro-branco. Trata-se de uma alternativa vegetal mais suave, mais duradoura e mais segura do que a tradicional aspirina. Nos últimos meses tem sido objeto de um interesse extraordinário, graças à sua potência sinérgica clinicamente comprovada, à sua riqueza natural em salicina e aos seus efeitos duradouros nas dores crónicas e na circulação sanguínea.
A utilização medicinal da casca de salgueiro-branco atravessa séculos e civilizações. Desde a China Imperial à América das Primeiras Nações, passando pela Grécia Antiga e pela Europa da Idade Média, os povos descobriram e utilizaram intensamente a casca de salgueiro para diminuir as dores e baixar a febre (1).
Em 1828, Pierre-Joseph Leroux, um farmacêutico francês, pensa ter identificado a substância ativa na origem destes efeitos: a salicina. Descobre-se rapidamente que esta substância é transformada pelo organismo em ácido salicílico, um composto com propriedades analgésicas e antipiréticas inegáveis. Segue-se então uma corrida desenfreada dos laboratórios para conseguir sintetizar esta molécula. Foi um químico alemão que trabalhava para o grupo Bayer que conseguiu fazê-lo em 1897, ao fabricar, pela primeira vez, um derivado do ácido salicílico (acetilsalicílico) sem recorrer à casca de salgueiro. Batizado de “aspirina”, o medicamento teve um sucesso fulgurante, relegando a casca de salgueiro para o esquecimento… durante cerca de 120 anos.
Mas, há já algum tempo, o extrato de salgueiro-branco voltou a ser alvo de um interesse renovado tão surpreendente como espetacular. E porquê? Na verdade, Pierre-Joseph Leroux cometeu um erro. A salicina é um composto ativo da casca de salgueiro, mas está longe de ser o único! Podemos enumerar dezenas de outras moléculas naturais que atuam em sinergia e completam o efeito da salicina (2-3): proantocianidinas (muito metabolizadas pela nossa flora intestinal), flavanonas anti-inflamatórias (naringenina, eriodictiol) (4-5), flavanonóis (diidroquercetina), flavonóis (catequina) e polifenóis (ácidos cafeico, ferrúlico, cinâmico, vanílico, hidroxibenzóico e cumarina). E é precisamente o conjunto destes compostos naturais que explica não só os efeitos anti-inflamatórios do extrato de salgueiro-branco, mas também os seus efeitos antioxidantes, antissépticos e estimulantes do sistema imunitário (6). Vários estudos demonstraram, com efeito, que os índices plasmáticos da salicina eram demasiado baixos para explicar por si só os efeitos analgésicos do extrato (7-8).
Ao isolar um só destes compostos naturais, e ao propô-lo numa forma sintética já metabolizada, o grupo Bayer obteve um medicamento analgésico eficaz, mas que apresenta graves efeitos secundários para o organismo. O seu mecanismo de ação único impõe quantidades maciças de ácido salicílico, que podem ser nocivas a longo prazo para o organismo (em particular nos planos gastrointestinal e hemorrágico). Pelo contrário, a eficácia da casca de salgueiro-branco assenta em mecanismos de ação anti-inflamatória variados e não expõe diretamente o tubo digestivo ao ácido acetilsalicílico. Assim, um extrato de casca de salgueiro contém uma dose potencial de ácido salicílico 10 vezes inferior à dos comprimidos de aspirina clássicos, mas com efeitos comparáveis no plano fisiológico.
Willow Bark Extract apresenta em simultâneo efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e cardioprotetores. Destina-se principalmente:
Existem três diferenças importantes entre o extrato de casca de salgueiro e a aspirina medicamentosa.
O mecanismo de ação da salicilina foi durante anos um mistério. Só em 1971 é que John Vane e a sua equipa da Wellcome Foundation demonstraram que impede a ação de certas enzimas envolvidas no metabolismo do ácido araquidónico: as COX-1 e COX-2. Estas enzimas propiciam a primeira etapa da formação de uma família de eicosanoides, moléculas de sinalização envolvidas no processo de inflamação.
Ao bloquear a ação das COX, a salicina diminui a produção de inúmeros mediadores da inflamação, responsáveis pelas dores, pelo inchaço e pelos sintomas associados ao processo inflamatório. A inibição da enzima COX-1 leva igualmente a uma diminuição dos níveis de tromboxano, um mensageiro com efeito vasoconstritor, que conduz a um aumento da tensão arterial. É este mecanismo de ação que explica a utilização da aspirina em doses baixas para reduzir o risco de ataque cardíaco (17). Um certo número de trabalhos mostrou que o ácido salicílico interagia também com o ARN (ácido ribonucleico) e a coenzima A, abrindo a porta a uma possível aplicação no domínio da oncologia (18).
Todos os outros compostos presentes no extrato de salgueiro dispõem de mecanismos celulares complexos e complementares, nomeadamente a inibição indireta das citocinas pró-inflamatórias TNF-alfa e das interleucinas-6, a inibição da translocação da proteína NF-kB (19) e a inativação da transcrição de alguns genes associados à inflamação.
A salicina e os flavonoides contidos no salgueiro-branco são, antes de mais, benéficos para ele próprio. Ajudam-no a resistir melhor aos agentes patogénicos e aos insetos que se alimentam da sua seiva (o floema). E o que é ainda mais surpreendente: a salicina serve igualmente para a comunicação entre os vários salgueiros. Quando a árvore é atacada por um vírus, a salicina transforma-se em salicilato de metilo – um composto orgânico capaz de se dispersar no ar e de avisar as outras plantas sobre o perigo que correm. Trata-se de uma verdadeira substância-sinal, capaz de ativar genes de defesa nos tecidos das plantas vizinhas (20).
Por outro lado, porque contém compostos anti-inflamatórios suscetíveis de aliviar as dores dos herbívoros que consomem as suas folhas, os seus rebentos e a sua casca, a planta atrai os animais e aumenta por essa via os meios de dispersão das suas sementes. Tratar-se-ia, portanto, de uma estratégia evolutiva para potenciar a sua expansão e tempo de vida.
Contrariamente à aspirina, as experiências clínicas demonstram que os efeitos indesejados da casca de salgueiro são insignificantes (21). Os efeitos antiplaquetários da casca de salgueiro parecem, nomeadamente, muito inferiores. Sugere-se, contudo, a quem sofre de gastrite, problemas de coagulação, hemofilia, problemas renais ou úlceras gástricas que evite tomar o extrato de salgueiro antes de se aconselhar com um médico.
Por outro lado, as pessoas alérgicas ou hipersensíveis à aspirina podem ser também alérgicas à casca de salgueiro.
Após a ingestão oral, estima-se que cerca de 80% da salicina seja absorvida, sendo depois metabolizada em saligenina pela flora intestinal e, de seguida, transformada pelo fígado em ácido salicílico (22). É, portanto, a salicina que está em contacto com o tubo digestivo e não diretamente o ácido salicílico, como no caso da aspirina.
Recomenda-se tomar 1 a 2 cápsulas às refeições.
Para as dores crónicas e a saúde cardiovascular, recomenda-se uma toma mínima de 4 a 6 semanas para beneficiar de efeitos mais completos. É possível associar Willow Bark Extract ao suplemento Triple Protect para obter efeitos reforçados na saúde cardiovascular, a Palmitoylethanolamide (PEA) para efeitos anti-inflamatórios intensificados e a Ubiquinol para uma ação antioxidante sinérgica.
Nota: um grupo de investigadores demonstrou existir uma forte sinergia entre os compostos fitoquímicos do café, capazes de prevenir a oxidação dos lípidos, e o extrato de salgueiro-branco, o que sugere um efeito protetor para as membranas celulares fosfolipídicas (23). A fosfatidilcolina (PC) e o ómega 3, por seu lado, contribuiriam para manter a estabilidade e a fluidez das membranas celulares, potencialmente danificadas por uma toma prolongada de aspirina (24). Assinalamos também que a Ulmária (Spiraea Ulmaria) permite uma conversão de tipo idêntico.
Graças a Willow Bark Extract, é possível beneficiar de forma natural de uma forma de aspirina totalmente vegetal, cujas propriedades são muito semelhantes ao produto obtido por síntese química.
A nota atribuída a este produto é de 4.8 em 5 estrelas.
Recolhemos 9 opiniões.
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31 outubro 2023
génial pour les douleurs
20 Junho 2023
Je n'ai pas encore obtenu de retour d'information objectif de la part des analyses
4 setembro 2022
J'aurais aimé plus d'acide salicylique par gélule. Aucun effet secondaire contrairement au produit chimique . J'en prends tous les jours suite à un AVC
14 janeiro 2022
antalgique fiable
30 julho 2021
bon produit en remplacement du chimique non hémorragique